UMA CONSIDERAÇÃO A MAIS sobre as denúncias que envolvem o charlatão João Tarado, chamado “médium ‘João de Deus'”. Na realidade, o nome dele é João Teixeira de Faria. De nossa parte, ficamos impressionados com a desfaçatez com que toda a mídia trata esse patife por ‘médium’ – como se essa invenção espírita fosse um fato inquestionável – e, mais além, como continuam chamando um maníaco que usa e abusa da crença e da fragilidade das pessoas de “João de Deus”.
Aqui nos concentraremos na justificativa mais comum, que sempre ouvimos e lemos – até da parte de cristãos de boa-fé – para tentar distanciar o acusado do espiritismo como um todo: a prática das obras de caridade. Antes, porém, convém refletir: ora, se os atos praticados em Abadiânia são contrários àquilo em que creem os espíritas e vão contra as determinações da Federação Espírita Brasileira (FEB), que vem agora emitir nota (leia) dizendo que não recomenda o tipo de “atendimento” individual que fazia o tal João, então por que nenhum representante do espiritismo se manifestou antes, publicamente, condenando o farsante?
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