Jovens,

"Se fores aquilo que Deus quer colocareis fogo no mundo"

Jovem,

Voltando ao primeiro amor (Ap 2,4).

Jovem,

"KBÇAUM", Não permita que o entretenimento virtual roube sua vida sobrenatural!

A oração não é tudo, só 100%

Deus está apenas a uma oração de distância 👆🙏

Estudo livro do profeta Zacarias: A volta do Exilio e a restauração do templo!


O livro do profeta Zacarias é escrito em duas partes e duas épocas distantes:
1ª Parte: Zacarias 1-8, o livro fala sobre a volta do Exílio e as promessas de restauração com a vinda do messias. Com uma data precisa 520 a C.
2º Parte Zacarias 9-14, o Autor profetiza uma coleção de oráculos anônimos, do século 3 a C.
Contexto: A volta do exilio e a restauração do templo ano 515 a C, como vimos no estudo anterior do profeta Ageu.
Zacarias começa sua obra com uma dura exortação:
“O Senhor ficou extremamente irritado contra os vossos antepassados. Dirás, então, a eles: Assim diz o Senhor dos exércitos: Voltai para mim, que eu voltarei a vós!, diz o Senhor dos exércitos (Zac 1,2-3).
O profeta recorda os Israelitas sobre a infidelidade dos primeiros pais. A primeira geração que foi libertada do Egito, mas pereceu sem entrar na terra prometida por causa da dureza de coração. Esse foi o real motivo da destruição do primeiro templo no ano 586 pelas mãos dos Babilônios, e depois de setenta anos a mesma desgraça não deveria acontecer. Por isso o profeta chama os mesmos a conversão para que a mão de Deus possa abençoar toda a nação: “Voltai para mim, que eu voltarei a vós!”
O templo foi restaurado pelas mãos do governador Zorobabel e do sacerdote Josué. Eles são o “germe” (Zac 3,8; Zac 6,12), da estirpe de Davi.
Zacarias profetizou que essa restauração não aconteceria por forças humanas, mas pelo poder do Espírito Santo: “Respondeu: ‘Esta é a palavra do Senhor para Zorobabel: Não será com a força nem com o poder e sim com o meu espírito, diz o Senhor dos exércitos”.
Zacarias tem visões desse acontecimento e vibra com a vinda do messias, messias que viria em um jumentinho ‘“Dança de alegria, filha de Sião, dá vivas, filha de Jerusalém, pois agora o teu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num burrico, filhote de jumenta” (Zac 9,9). Os apóstolos recordaram dessa profecia, e virão o cumprimento em Jesus, quando ele entrou em Jerusalém em glória sentado em um jumentinho (João 12,15).
Esse é um temas mais fortes do livro: A restauração que acontecerá com a vinda do messias!
Zacarias revela o motivo de por que o messias virá: O Senhor é apaixonado por Jerusalém!
“Assim diz o Senhor dos exércitos: Sou muito apaixonado por Sião, estou fervendo de paixão por ela.Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião, vou morar de novo dentro de Jerusalém. Jerusalém será chamada ‘cidade fiel’. A montanha do Senhor dos exércitos terá o nome de Montanha Santa” (Zac 8,2-3).
Zacarias revela que o amor de Deus pelo seu povo, o amarra e prende de zelo pela restauração de Israel, assim aqueles que se levantam contra Jerusalém levantam contra o próprio Senhor:
(Zac 2,12) Pois assim diz o Senhor dos exércitos, cuja glória me enviou às nações que vos roubaram: Quem toca em vós está tocando na pupila dos meus olhos!
Uma outra característica do livro de Zacarias é sua linguagem apocalíptica, Zacarias apresenta oito visões que são revelações de Deus agindo na história de forma simbólica, para concluir apresento alguns significados que facilitarão sua leitura bíblica:
• Cavalo: Poder
• Corda: Extensão, alargar.
• Veste de gala: Gloria de Deus
• Candelabro: Jerusalém, Igreja.
• Oliveira: lugar de descanso,
• Azeite: Unção
• O livro: A palavra da profecia
• Sete olhos: conhecimento de Deus.
• Carruagem: Deus agindo na história.

O livro de Zacarias é uma bela exortação profética para nossos dias: “Voltai para mim e eu voltarei para vós” o Senhor nos ama e vibra por nossa restauração, por isso nunca desistira de nós.

Estudo profeta Ageu: A glória da segunda casa será maior do que a primeira (Ag 2.9)

O livro do profeta Ageu fala sobre a reconstrução do templo. No ano 586 o primeiro templo construído por Salomão foi destruído pelos babilônios onde ficaram por  70 anos. Mas Deus não abandonou a obra de suas mãos, o Senhor levantou um outro império os persas que através do rei Ciro venceram os babilônios 539 a C, e Ciro no ano 515 a C, assina um decreto dando legalidade para que os Israelitas então cativos pudessem retornar a sua pátria para reconstruir o templo (veja 2 Cr 36,23 e Esdras 1 ,1-4).

O texto faz uma dura crítica aos Israelitas:

5,7 Pois agora, assim diz o Senhor dos exércitos: Prestai atenção ao vosso modo de viver!

Os Israelitas estavam acomodados vivendo em suas casas, enquanto à casa do Senhor não estava sendo construída.

O templo para os Israelitas era um lugar de suma importância, era o vínculo de culto com Deus, lugar onde Deus se manifestava e sua palavra era pronunciada. O aparente desinteresse os mesmos em construir novamente o templo revelava que a fé de muitos estava desfalecendo em seus corações.

Então o Senhor levanta o profeta Ageu e também o profeta Zacarias para exortarem os mesmos a se arrependerem de sua falta de interesse pelas coisas de Deus.

(V,5-8) Pois agora, assim diz o Senhor dos exércitos: Prestai atenção ao vosso modo de viver!

Plantais muito e colheis pouco, comeis e não ficais satisfeitos, bebeis e não matais a sede, vestis as roupas e não esquentais o corpo e o trabalhador está guardando seu salário numa sacola furada. Prestai atenção ao vosso modo de viver! Subi à montanha para tirar madeira e construir minha Casa. Vou gostar dela e vou me sentir honrado, diz o Senhor.

Sobre essa casa o Senhor fez uma grande promessa:

(Ageu 2,9) O esplendor desta Casa será maior que o da antiga, diz o Senhor dos exércitos; e é neste Lugar que concederei a  felicidade, oráculo do Senhor dos exércitos”.

Lições:

1º Não podemos parar as obra de Deus!

A casa de Deus não pode ser abandonada, Ageu exorta: Prestai atenção em vossa maneira de viver! Sem uma busca de santificação diária, nos tornamos semelhantes a trabalhadores que guardam seu salário em uma sacola furada.

2º A glória da segunda casa será maior do que a primeira!

O Senhor em toda Bíblia promete um reavivamento espiritual para seu povo, Deus é fiel e nunca abandonará a obra de suas mãos. Creia o melhor de Deus está por vir!

As Fontes da Teologia: as Sagradas Escrituras

1.      A Sagrada Escritura, alma da Teologia;

2.      O Cânon Bíblico;

3.      Inspiração da Escritura;

4.      A hermenêutica bíblica;

5.      Sagrada Escritura, Igreja e Teologia.

1.      A Sagrada Escritura, alma da Teologia:

A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus escrita e tem lugar especial na vida da Igreja. Contem a mensagem divina da salvação que sob a inspiração do mesmo Espírito Santo que falou pelos profetas, foi redigida pelos escritores sagrados, entre eles os Apóstolos.

Encontra-se intimamente unida à Tradição, que deriva dos Apóstolos e cresce na Igreja com a ajuda do Espírito Santo.

 “A sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura estão ìntimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, para que eles, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, a exponham e a difundam fielmente na sua pregação; donde resulta assim que a Igreja não tira só da Sagrada Escritura a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual espírito de piedade e reverência” (Dei Verbum 9).

 “A sagrada Teologia apóia, como em seu fundamento perene, na palavra de Deus escrita e na sagrada Tradição, e nela se consolida firmemente e sem cessar se rejuvenesce, investigando, à luz da fé, toda a verdade contida no mistério de Cristo. As Sagradas Escrituras contêm a palavra de Deus, e, pelo fato de serem inspiradas, são verdadeiramente a palavra de Deus; e por isso, o estudo destes sagrados livros deve ser como que a alma da sagrada teologia. Também o ministério da palavra, isto é, a pregação pastoral, a catequese, e toda a espécie de instrução cristã, na qual a homilia litúrgica deve ter um lugar principal, com proveito se alimenta e santamente se revigora com a palavra da Escritura” (Dei Verbum 24). 

2.      O Cânon Bíblico;

Cânon é um padrão, uma norma que julga um pensamento ou uma doutrina. O cânon bíblico é o conjunto dos livros que a Igreja considera oficialmente como base da sua doutrina e dos seus costumes, pelo fato de serem inspirados por Deus.

A canonicidade não supõe a autenticidade literária. Por muito tempo, por exemplo, se pensou que a Carta aos Hebreus fosse obra de São Paulo. Hoje isso não é aceito na ciência bíblica, mas com isso essa carta não deixa de ser canônica e inspirada por Deus.

O cânon bíblico foi definido tal como o conhecemos hoje por volta do ano 300. Os critérios que determinaram o reconhecimento dos livros como Palavra de Deus foram os seguintes: uma reta regra de fé, uma clara origem apostólica (para os livros do Novo Testamento) e o uso habitual no culto.

 “A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo. Sempre as considerou, e continua a considerar, juntamente com a sagrada Tradição, como regra suprema da sua fé” (Dei Verbum 21).

3.      Inspiração da Escritura;

A inspiração da Sagrada Escritura é um carisma, um dom do Espírito Santo, que atuou nos escritores sagrados. É a ação do Espírito Santo na alma dos escritores o que lhes deu a infalibilidade.

“As coisas reveladas por Deus, contidas e manifestadas na Sagrada Escritura, foram escritas por inspiração do Espírito Santo. Com efeito, a santa mãe Igreja, segundo a fé apostólica, considera como santos e canônicos os livros inteiros do Antigo e do Novo Testamento com todas as suas partes, porque, escritos por inspiração do Espírito Santo (cfr. Jo. 20,31; 2 Tim. 3,16; 2 Ped. 1, 19-21; 3, 15-16), têm Deus por autor, e como tais foram confiados à própria Igreja. Todavia, para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusessem por escrito, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria.

E assim, como tudo quanto afirmam os autores inspirados ou hagiógrafos deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras. Por isso, «toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça: para que o homem de Deus seja perfeito, experimentado em todas as obras boas» ( Tim. 3, 7-17) (Dei Verbum 11).

4. A Hermenêutica bíblica:

“Como, porém, Deus na Sagrada Escritura falou por meio dos homens e à maneira humana, o intérprete da Sagrada Escritura, para saber o que Ele quis comunicar-nos, deve investigar com atenção o que os hagiógrafos realmente quiseram significar e que aprouve a Deus manifestar por meio das suas palavras.

Para descobrir a intenção dos hagiógrafos, devem ser tidos também em conta, entre outras coisas, os «gêneros literários». Com efeito, a verdade é proposta e expressa de modos diversos, segundo se trata de gêneros históricos, proféticos, poéticos ou outros. Importa, além disso, que o intérprete busque o sentido que o hagiógrafo em determinadas circunstâncias, segundo as condições do seu tempo e da sua cultura, pretendeu exprimir e de fato exprimiu servindo se os gêneros literários então usados. Com efeito, para entender retamente o que autor sagrado quis afirmar, deve atender-se convenientemente, quer aos modos nativos de sentir, dizer ou narrar em uso nos tempos do hagiógrafo, quer àqueles que costumavam empregar-se freqüentemente nas relações entre os homens de então. Mas, como a Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com o mesmo espírito com que foi escrita, não menos atenção se deve dar, na investigação do reto sentido dos textos sagrados, ao contexto e à unidade de toda a Escritura, tendo em conta a Tradição viva de toda a Igreja e a analogia da fé. Cabe aos exegetas trabalhar, de harmonia com estas regras, por entender e expor mais profundamente o sentido da Escritura, para que, mercê deste estudo de algum modo preparatório, amadureça o juízo da Igreja. Com efeito, tudo quanto diz respeito à interpretação da Escritura, está sujeito ao juízo último da Igreja, que tem o divino mandato e o ministério de guardar e interpretar a palavra de Deus”.

5.      Sagrada Escritura, Igreja e Teologia

“A esposa do Verbo encarnado, isto é, a Igreja, ensinada pelo Espírito Santo, esforça-se por conseguir uma inteligência cada vez mais profunda da Sagrada Escritura, para poder alimentar contìnuamente os seus filhos com os divinos ensinamentos; por isso, vai fomentando também convenientemente o estudo dos santos Padres do Oriente e do Ocidente, bem como das sagradas liturgias. É preciso, porém, que os exegetas católicos e os demais estudiosos da sagrada teologia, trabalhem em íntima colaboração de esforços, para que, sob a vigilância do sagrado magistério, lançando mão de meios aptos, estudem e expliquem as divinas Letras de modo que o maior número possível de ministros da palavra de Deus possa oferecer com fruto ao Povo de Deus o alimento das Escrituras, que ilumine o espírito, robusteça as vontades, e inflame os corações dos homens no amor de Deus. O sagrado Concilio encoraja os filhos da Igreja que cultivam as ciências bíblicas para que continuem a realizar com todo o empenho, segundo o sentir da Igreja, a empresa felizmente começada, renovando constantemente as suas forças” (Dei Verbum 23).

Recentemente o Papa Bento XVI, num discurso à Pontifícia Comissão Bíblica esclarecia esse tema.

“Só o contexto eclesial permite à Sagrada Escritura ser entendida como autêntica Palavra de Deus, que se converte em guia, norma e regra para a vida da Igreja e em crescimento espiritual dos crentes.

Isso, não impede de nenhuma maneira uma interpretação séria, científica, mas abre também o acesso às dimensões ulteriores de Cristo, inacessíveis a uma análise só literária, que é incapaz de acolher em si o sentido global que através dos séculos guiou a Tradição de todo o Povo de Deus.

Há um princípio hermenêutico sem o qual os escritos sagrados ficariam como letra morta, só do passado: a Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com a ajuda do próprio Espírito mediante o qual foi escrita. 

O estudo científico dos textos sagrados é importante, mas não é por si só suficiente, pois levaria em conta só a dimensão humana.

Para respeitar a coerência da fé da Igreja, o exegeta católico tem que estar atento a perceber a Palavra de Deus nestes textos, dentro da mesma fé da Igreja.

O exegeta católico não se sente só membro da comunidade científica, mas também e sobretudo membro da comunidade dos crentes de todos os tempos. 

Na realidade, estes textos não foram entregues só aos pesquisadores ou à comunidade científica para satisfazer sua curiosidade e ou para oferecer-lhes temas de estudo e de pesquisa. Os textos inspirados por Deus foram confiados em primeiro lugar à comunidade dos crentes, à Igreja de Cristo, para alimentar a vida de fé e para guiar a vida de caridade.

Uma hermenêutica da fé corresponde mais à realidade deste texto que uma hermenêutica racionalista, que não conhece Deus”

Na ausência deste imprescindível ponto de referência, a pesquisa exegética ficaria incompleta, perdendo de vista sua finalidade principal, com o perigo de ficar reduzida a uma letra meramente literária, na qual o verdadeiro autor, Deus, deixa de aparecer”.

FONTE: https://www.presbiteros.org.br/as-fontes-da-teologia-as-sagradas-escrituras/

O QUE SIGNIFICA SER TESTEMUNHA?

Recebereis a força do Espírito Santo e sereis minhas testemunhas (Atos 1,8 a).

 A expressão grega “martyria” designa o testemunho ou testemunha; alguém convocado para dar perante o povo e autoridades o relato do que viu em relação ao que está sendo julgado. A testemunha deve estar disposta a garantir a todo custo, inclusive com a própria vida, a verdade de seu testemunho. Desta expressão ou do correlato “martys”, procede em nossa língua portuguesa a expressão “mártir”. Pois, no mundo grego-romano, no tribunal, a testemunha dava testemunho garantindo a verdade com a vida (diferentemente de hoje quando jura com a mão sobre a Bíblia!).

 Muitas vezes uma testemunha podia perder a vida se, com seu testemunho alguém fosse incomodado. Testemunho é contar algo que você viu, que ocorreu com você ou com outra pessoa. Testemunho é o que Paulo faz perante o Sinédrio (o Conselho de Israel, presidido pelo Sumo Sacerdote).

Como veremos, Paulo compartilha ali a experiência que teve com Jesus na estrada de Damasco. 2 –(At 22:1-21), abordaremos mais a frente:

 RAZÕES PARA TESTEMUNHAR:

a) É uma ordem – At 1:8. Devemos testemunhar, porque foi esta é uma tarefa que nos foi confiada por Jesus.

b) É um privilégio – 1Tm 1:12. Sermos mensageiros das Boas Novas do Reino deve nos fazer sentir pessoas privilegiadas. Temos a consciência da presença, do amor e da graça de Deus.

c) É um ato de amor – 1Ts 2:8; Ef 3:1-2. 2.

d) É um instrumento de salvação – At 2:37; At 13:42-43. Por meio do testemunho levamos pessoas a conhecer Cristo e seu Evangelho de Salvação.

CONDIÇÕES PARA TESTEMUNHAR:

  1. Ter o coração aquecido pelo poder do Espírito Santo (At 1,8) –

Os Apóstolos só tornaram testemunhas eficazes depois do pentecostes, da vinda poderosa do Espírito Santo.

  • Ter convicção da salvação que recebemos (1Jo 5:11-13; Rm 1:16-17) – Firmeza e segurança ao dar o testemunho é fundamental. Nunca use “eu acho” para passar as verdades da fé em Jesus Cristo. Afirme sua convicção. No testemunho cristão a nossa palavra é sim, sim ou não, não. Não passe suas dúvidas para a pessoa que você esta evangelizando. Em caso de não saber a resposta de uma pergunta, seja sincero, diga que não sabe, mas que vai pesquisar. Afinal se você não tem convicção de sua salvação, você não está em condições de testemunhar.
  • Estar enraizado na doutrina dos Apóstolos (Atos 2,42) – É fundamental conhecer a Palavra de Deus; isto se queremos testemunhar com eficiência! O relato bíblico do encontro de Felipe com o eunuco etíope na estrada de Gaza (At 8:26ss) é um bom exemplo. “Como entenderei (as Sagradas Escrituras) se ninguém me explica?” – fala o eunuco a Felipe. As pessoas que não conhecem a Jesus ou que têm uma visão deturpada sobre Ele necessitam que as instruamos corretamente sobre a Palavra de Deus e na Palavra de Deus.
  •  Testificar de Jesus Cristo e não dar uma “doutrina” mas uma pessoa:

Uma testemunha relata como o Evangelho do Reino mudou a sua vida. Nada mais claro e direto, por exemplo, do que o testemunho do cego de nascença curado por Jesus segundo o relato bíblico em João 9:1-34: “…só sei que eu era cego e agora vejo…” Não podia ser contestado! Os escribas tentaram argumentar e polemizar, mas ele respondeu com clareza: “eu era cego e agora vejo” (Jo 9:25). As pessoas também não passam a crer em Jesus somente pela beleza de sua doutrina (existem muitas belas doutrinas em outras religiões e filosofias!). As pessoas crêem quando podem ver a prática da doutrina (da Palavra, da fé) e as evidências do poder de Deus na nossa vida. E Deus usa isto, através da ação do Espírito Santo, para mover o coração das pessoas em direção a Cristo.

QUE O ESPÍRITO SANTO NOS CAPACITE COM SUA UNÇÃO PODEROSA PARA TESTEMUNHARMOS A GRANDEZA DO NOME DE JESUS!

Texto de  Paulo Lockmann, com acréscimos meus.

Sofonias o profeta do pequeno resto!

Estudo livro de Sofonias:

Sofonias profetizou durante o reinado do rei Josias, você pode encontrar a história desse rei lendo ( 2 Cr 35) Sofonias profetizou entre  640 – 630 AC.

A época do livro descreve um tempo de grande apostasia (abandono da fé) e corrupção

Sf 3.2. Cidade que não escutou o chamado, que não aprendeu a lição. Não confiou no Senhor, não se aproximou do seu Deus.

Os assírios pressionavam muito a cidade de Jerusalém e seus cultos foram introduzidos no templo. Muitos começaram a adorar o deus Melcon uma divindade Amonita, verificar 1 Rs 11.5.

A dura mensagem de Josias bate contra essa realidade anunciando o julgamento do Senhor!

Sofonias profetiza um grande julgamento, onde o Senhor é apresentado como um grande general, que passará em revista não só os pagãos mas a cidade de Jerusalém (Sf 1,12).

Esse é um dos temas fortes do livro, “O dia do Senhor”, é descrito 18 vezes no livro especialmente, um dia de julgamento Sf 1.2-3, 7-16, 18, 3.20.

Esse dia está próximo e será amargo, por isso Sofonias chama Judá a conversão:

 (Sf 2,3) Procurai o Senhor, humilhados do país, vós que praticais os seus mandamentos, procurai a justiça, procurai a humildade. Quem sabe, assim, conseguireis escapar no dia da ira do Senhor!

Mas nem tudo está perdido, tanto para os pagãos e para os Judeus que se converterem Sofonias profetiza que um resto se salvará!

(Sf 3,12) Em teu meio deixarei apenas um povo humilhado e pobre” – um resto de Israel, que buscará apoio no nome do Senhor.

Esse tema “resto” acompanha toda história da Salvação

– Gn 18,23-33 – Abraão intercede pedindo clemencia pela cidade de Sodoma e Gomara se o Senhor encontrar ao menos 10 justos.

– No tempo do rei Acab, o Senhor revela a Elias que 7000 homens não se dobraram ao deus Baal. (1 Rs 19,18).

– Lucas 12,32 Jesus fala de um pequeno rebanho que receberá o reino.

Os humildes possuíram a terra, por isso não devem temer o juízo, mas devem o esperar em júbilos de Salvação, por isso o livro termina com um grande cântico de alegria:

Sofonias 3,14 ; 17

Grita de alegria, filha de Sião! Canta, Israel! Alegra-te e exulta, de todo o coração, ó filha de Jerusalém!… O Senhor teu Deus está a teu lado como valente libertador! Por tua causa ele está contente e alegre, apaixonado de amor por ti, por tua causa está saltando de alegria,

O livro de Sofonias nos prepara para quilo que virá. Nos últimos tempos também haverá um grande julgamento, o Senhor varrerá a terra, as ovelhas serão separadas dos bodes, e só um pequeno resto se salvará no meio dessa geração perversa (Atos 2,40).

Quem se salvará?

Ap 7,13-14 Aqueles que lavaram suas vestes no sangue do cordeiro. Por isso não devemos temer, mas esperar em júbilos, pois o Senhor virá e todas as suas promessas se realizarão.

Ardor missionário (Atos 4,31)

Ardor Missionário (Atos 4,31)

Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.

“É com o coração em chamas que amamos e servimos Àquele que morreu na cruz por nós” por isso já iniciamos essa meditação clamando ‘Vem Espírito Santo! ”

Algumas considerações:

Arder vem de queimar, de fogo, donde vem ardor. Significa também entusiasmo, paixão, vivacidade, força, vigor.

Quando falamos de ardor missionário tratamos de um efeito imediato da experiência concreta do Batismo no Espírito Santo: O desejo de anunciar a palavra de Deus!

Então: Ardor Missionário é um Dom do Espírito Santo que faz o nosso ser queimar de desejo de anunciar a Palavra do Senhor em todos os lugares e ocasiões, mesmo que sejamos perseguidos, maltratados, e até mesmo mortos.

Para que o mesmos é dado?

O mesmo é nos dado para sermos uma Igreja em saída!  Para avançar e conquistarmos espaços e pessoas para Cristo.

O mesmo nos da autoridade para removermos tods os obstáculos o medo, a insegurança e até mesmo o apego a própria vida.

Quais são seus frutos?

Os frutos são abundantes:

– Aceitação da Missão, Zelo pelo Evangelho e pelo Senhor.

– Paixão pelas almas, principalmente as mais perdidas.

– Desejo de fazer o melhor para o Senhor (não para si)

– Ação Evangelizadora ungida, eloquente e com poder.

Mas qual seria a fonte do Ardor Missionário?

A fonte desse ardor é o encontro pessoal e diário com Jesus!

Quando André e João fizeram a experiência com Jesus, automaticamente saíram gritando a Pedro: Encontramos o Cristo (João 1,41).

Os mesmos depois de pentecostes continuavam a afirmar:  “Não podemos nos calar diante daquilo que vimos e ouvimos” (Atos 4,20).

O vigor missionário é consequência desse continuo e fervoroso encontro com Jesus. O cristão, arrebatado por esse fulgor, se empenha por testemunha sua Fé no Senhor Jesus. Não se trata de um apelo feito a alguns, mas a todos, cada um no seu próprio estado de vida.

Na Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, João Paulo II já havia escrito:

Esta paixão não deixará de suscitar na Igreja uma nova missionariedade. Cada um poderá constatar a veracidade dessa afirmativa: Quem verdadeiramente encontrou Cristo, não pode guardá-lo para si; tem de O anunciar.

A sede por anunciar aos quatro ventos a mensagem de Jesus é a marca da autenticidade do verdadeiro cristão cheio do Espírito Santo. Admirável é o exemplo que nos deixou o Apóstolo Paulo. Em sua 1ª Epístola aos Coríntios (9,17.22) assim se expressa: Ai de mim se eu não anunciar o evangelho! (…) Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo.

Em contrapartida: É inacreditável que haja pessoas que se declarem cristãs, católicas e não busquem, por todos os meios válidos, levar aos confins da terra o anúncio explícito de Jesus e sua doutrina

O trabalho missionário se apresenta ao mundo de hoje, em uma singular urgência, a cada dia o secularismo e indiferentismo religioso avança; Estamos vivendo em meio ao caos, uma avalanche de suicídios, drogas, pornografia, corrupção, perda dos valores da família… Como ficar sentados em nossos sofás perdendo tempo com maratona de series na Netflix?

Se queremos viver esse ardor missionário o mesmo só exige de nós duas condições:

A missão exige oração e empenho concreto.

Volto ao texto inicial:

(Atos 4,31) Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.

O ardor foi recebido, ou melhor derramado nos corações dos apóstolos pela força da oração, assim como ensina Santo Agostinho: “A oração abre as comportas do céu” a oração não é tudo só 100%.

Segundo essa potência da oração se traduziu em empenho: “e anunciavam corajosamente a palavra de Deus”.   

Sejamos uma Igreja com grande ardor missionário, uma Igreja e saída, gastemos nossas forças e vidas, para que em Nome de Jesus esteja submetida toda a terra.

Dicas práticas para uma boa leitura Bíblica

#CursoBoaSemente

Texto base (Neemias 8.8) Leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura.

Observamos quatro pontos em relação a leitura dos levitas a Palavra da Escritura.

  1. Leram
  2. Interpretaram
  3. Explicaram
  4. Foram didáticos
  1. Estrutura simples para chegar a essa compreensão:

O texto precisa ser lido e compreendido. Procure descobrir o que o autor está querendo dizer. Importe-se com o texto, gaste tempo com o mesmo.  Se o texto não trazer entendimento claro, leia o contexto ou seja o capitulo todo.  Em alguns casos será necessário ler o capítulo anterior ou posterior.

Anote em um bloco de notas os personagens, lugares e palavras chaves, centrais do texto. Se for possível embase com outros textos da Sagrada Escritura que expõe o mesmo tema a ser revelado.

Se o texto apresenta uma questão moral, ou afirmação teológica que te deixe em duvida, busque o respaldo da tradição e magistério da Igreja, a Sagrada escritura nunca se revela contra a unidade da revelação.  

Ao ler por duas ou três vezes pausadamente, faça três perguntas:

  1. O que o texto diz?
  2. O que o texto me diz?
  3. O que trago de aplicação para minha vida.

Após fazer essa leitura, reze com o texto lido e ensine de forma simples para que mais pessoas possam beber dessa grande revelação.

Lembra-te do teu Criador nos dias da tua juventude (Eclesiástico 12,1).

Lembra-te do teu Criador nos dias da tua juventude, antes que venha o tempo da aflição e cheguem os anos dos quais dirás: “Não sinto prazer neles”.

O livro do Eclesiastes foi escrito por um conselho de sábios anciões. Ele é atribuído a Salomão porque Salomão é a personificação da sabedoria em Israel. O livro foi escrito com a finalidade de instruir os jovens judeus que estavam sendo contaminados pela cultura grega, a resistirem na fé; Nos três últimos séculos os judeus estavam sendo seduzidos pelos valores dessa cultura pagã o helenismo.

Estamos vivemos em tempos semelhantes, nossa sociedade de diz Cristã, mas o que impera em nossos dias é uma mentalidade pagã.  Uma recém pesquisa no fantástico revelou que entre os adolescentes e jovens o percentual de jovens que se dizem ateus cresce sistematicamente.

Em resposta a essa realidade podemos percebemos que nossa sociedade está cada vez mais desumana e doente: Vivemos uma crise moral, que em sua raiz é uma crise de fé, como afirma o Papa Emérito Bento XVI.

O que Salomão chamava de tempos de aflição onde não se encontra prazer de viver, alguns sintomas:

– Uma avalanche de suicídios, a OMS revela que a cada um segundo uma pessoa tenta se suicidar no mundo.

– Depressão, drogas, dependência química, a destruição de valores da família, a ideologia de gênero gerando perversão na mentalidade das crianças. Vivemos em uma cultura de morte, a vida humana a cada dia perde o seu valor.

Diante essa realidade o autor inspirado por Deus nos previne:

1º Tudo o que você plantar você irá colher (veja Gl 6,7)

2º Que todo esforço para ser feliz sem Deus é vaidade.

Uma marca desse livro é a exortação “vaidade das vaidades”

Eu disse comigo no meu coração: Tudo o que desejavam meus olhos, não lhes neguei; não privei meu coração de nenhum prazer e ele desfrutou de todos os esforços: julguei que esta era a parte que me cabia por todas as minhas fadigas. Voltando-me então para todas as obras que minhas mãos tinham feito, e para os trabalhos nos quais eu tinha suado, vi que em tudo havia vaidade e aflição do espírito. Nada há de proveitoso debaixo do sol. (Eclesiastes 2,10-11).

Vaidade no hebraico significa fumaça. Buscar o prazer sem Deus é como fumaça se esvai.  Dizia Santo Afonso de Ligório: Trabalha em vão, quem trabalha sem Deus. Sem Deus todo o trabalho de uma vida será um fracasso.

Qual seria o remédio para essa aflição de espirito, esse tédio da vida não nos atingir?

Voltar-se para Deus! O autor diz: “Lembra-te do teu Criador” e não demores, não espere sua vida correr como areia nos vãos de seus dedos, mas volte-se para Cristo hoje! Em sua juventude.

Afinal quando é que você faz as melhores e mais importantes escolhas da sua vida: Na velhice ou na juventude?

Ao invés de no final da sua vida ir ao encontro de Deus com uma vida toda desregrada, marcada por ilusões e sofrimentos, entregue hoje sua vida a Cristo, não espere a dor bater para lembrar-se do seu criador, volte no amor, volta-se para ele na melhor fase da sua vida, a juventude!

Na palavra de Deus você encontrará direção, respostas para suas crises, em oração você encontrará forças para vencer as tribulações, com Cristo você nunca se sentirá sozinho em meio as perdas da vida.

Não deixe para depois, faça hoje essa decisão pessoal em sua vida!

HABACUC – O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ

O livro do profeta Habacuc contém apenas três capítulos e pode ser resumido em duas grandes queixas do profeta (cap 1-2) e uma profunda oração de lamentação, que encontramos no (cap 3).

O livro é referente ao século VI, um século após a vitória dos Assírios sobre o reino norte ( 722 a C). Habacuc prevê o avanço de uma nova e mais forte potência, os Babilônios.  Como vemos (Hab 1,6) Farei surgir os caldeus, gente má e violenta que percorre a terra inteira, tomando posse de casas que nunca foram suas.

Os mesmos haviam destruído a cidade de Nínive no ano 612 a C, como profetizou Naum e agora avançavam sobre Judá o reino sul.

Habacuc diante do mal que avança, sofre com umas das maiores crises de um homem espiritual: O silêncio de Deus.

(Hab 1,2) Até quando, SENHOR, ficarei clamando sem que me dês atenção? Até quando gritarei por ti: “Violência!”, sem que me tragas salvação?

Habacuc se questiona por que o Senhor não intervinha diante de tanto sofrimento e exploração. Por que os ímpios prosperavam e os justos sofriam tamanha aniquilação.

A mesma crise sofre o Salmista Azaf no Salmo 73, vendo a prosperidade dos maus.

Pois comecei a ter inveja dos arrogantes, vendo a prosperidade dos maus (v,3; 12-14) Assim são os maus, sempre tranquilos, só fazem aumentar o seu poder. Então foi em vão que conservei puro meu coração e que na inocência lavei minhas mãos? Sou molestado o dia todo e castigado cada manhã.

Mas Asaf no meio da sua crise lembra de sua experiência de Salvação e recorda que no fim os justos embora humilhados terão uma grande vitória, viverão para sempre na casa de Deus. (veja Salmo 73,25-28).

A mesma experiência sofre Habacuc, diante o silêncio de Deus e sua aparente fraqueza que fica calado diante das maldades do ímpio. Habacuc compreende que o justo deve viver pela fé.

“o justo viverá por sua fidelidade” (Hab 2,4).

Habacuc como todo bom judeu compreende que os justos viverão por sua fidelidade. (fé = fidelidade), fidelidade aos mandamentos,  a palavra do Senhor.

Assim no capitulo 3, Habacuc faz uma linda oração de profissão de fé.

1º Ele clama por um grande Avivamento em melodia de lamentação:

(Hab 3,2) Ouvi falar, Senhor, da tua fama, aprendi a respeitar as tuas obras, ó Senhor. Faze-o reviver agora nestes anos, nestes anos manifesta-o. Mesmo irado, não te esqueças do perdão!

Habacuc se recorda dos grandes feitos de Deus na história da Salvação, a libertação do Egito, a forma que conduziu os profetas, reis, sacerdotes, a nação de Israel. E pede ao Senhor “Reaviva suas obras, manifesta, ou seja torne público o seu poder e nos salva dos inimigos.

2º Revelando que mesmo se o Senhor não agir, ainda sim, ele continuará fiel ao Senhor, pois o justo viverá por sua fé.

(Hab 3,17-18) E, mesmo que a figueira não renove seus brotos, mesmo que a parreira deixe de produzir e venha a falhar a produção de azeitonas, se as pastagens nada mais tiverem para alimentar o gado, se as ovelhas desaparecerem dos pastos, mesmo que não haja mais gado no curral, estarei feliz no Senhor, cantando a Deus, meu salvador.

Estudando o profeta Habacuc aprendemos essas duas asas da fé, a esperança e a confiança. Sabemos que Ele é Deus pode agir e mudar qualquer situação, mas mesmo se Ele não agir, continuará sendo Deus. Vivemos não pelas obras, mas por sua presença, sua graça nos basta, em qualquer situação, estaremos

Felizes no Senhor, cantando a Deus, nosso salvador. Aleluia!

A BATALHA DO CARMELO (1 Reis 18,20,24)


Elias no hebraico significa «o Senhor é o meu Deus», o seu nome revela a sua missão levar o povo de Deus a conversão.

Nos séculos IX e VIII Israel no reino norte estava em uma profunda decadência espiritual, os Israelitas haviam abandonado a aliança com o Senhor e servindo Baal.

Baal era um deus cananeu, um deus da fertilidade, da chuva. Em nome de baal os pagãos faziam coisas terríveis: se mutilavam, prostituiam e sacrificavam crianças.

Elias foi levantado por Deus como uma tocha de fogo, e exortou os Israelitas severamente (v,21) Jesus também criticou os homens do seu tempo diante dessa relativização (Mateus 6,24) Ninguém pode servir a dois senhores: ou vai odiar o primeiro e amar o outro, ou aderir ao primeiro e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro!

Muitas pessoas hoje falam: Eu não tenho tempo para Deus, trabalho muito, estou cansado, tenho outros compromissos. Jesus exortou a esse respeito: O que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?

Então para que o povo Israelita pudesse se voltar para Deus unicamente, como revela o primeiro mandamento, Elias propõe um desafio: O Deus que mandar fogo do céu, é o Deus verdadeiro!

O fogo na Bíblia é um símbolo do Espírito Santo, Moisés foi atraído por Deus por meio da sarça ardente. No fogo podemos compreender algumas operações do Espírito Santo:

  1.  O fogo ilumina (dissipa toda treva). –  2) Purifica (as sujeiras, apenas são retiradas com fogo). –3)  O fogo transforma, aliás tudo que o fogo toca transforma.  – 4) Aquece (queima nossos corações).

Elias manda que os Israelitas preparem o lugar: colocando os novilhos cortados como holocaustos e as lenhas como altar.

Primeiramente se lançam ao desafio os profetas de Baal: Os mesmos clamam, se mutilam, de manhã até o meio dia, mas baal permanece calado. Elias confiante do silêncio de Baal, zomba os seus adversários.

Então diante da desistência dos profetas de Baal. Elias se prepara para o desafio, e o profeta toma algumas atitudes:

Essas atitudes são necessárias para que possamos ver o fogo de Deus sendo derramado em nossos corações como em pentecostes, quando Jesus incendiou a sua Igreja para impactar o mundo com a pregação do Evangelho.

  • (v,30)  1º Elias aproxima todo o povo.  Essa é a missão de todo profeta, fazer o povo se voltar para Deus! Quando a Igreja estava vivendo o auge de seu esfriamento espiritual dizendo:  É necessário que a Igreja retorne ao cenáculo para que o Espírito Santo retorne a Igreja.

O fogo do céu cai quando reunimos em Comunidade.

  • Eles refizeram o altar: Altar significa consagração, altar é lugar do sacrifício, entrega total da vida. “Deus nos dá tudo”, mas Ele nos pede tudo, enquanto não houver consagração, ruptura com atos pecaminosos e disposição de viver em santidade o fogo do céu não será derramado.
  • (v,31) Ele recorda Israel de sua eleição “Deus deu um nome, uma identidade a Israel e não Baal”

Precisamos sempre nos recordar que somos eleitos, fomos comprados por um alto preço na cruz, Deus nos ama e quer nossa salvação.

Então diante do novilho colocado em holocausto, Elias faz uma profunda oração (v,37)

“Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que o povo reconheça que tu, Senhor és Deus, e que convertes o seu coração!

Bento XVI em uma de suas homilias sobre esse texto, ensina que essa é mais profunda finalidade da oração, levar o homem a conversão do coração. E a resposta a esse anseio maior, é respondida sempre por Deus com fogo.

(V,38-39) Então caiu o fogo do Senhor, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego.           Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!”

Se queremos ver diante de nossas olhos que só o Senhor é Deus, aquele que manda fogo do céu, precisamos levantar um grande clamor em oração!

Vamos rezar: Caia fogo do céu, queima esse altar, mostra para esse povo que há Deus em Israel!

Open chat
Pular para a barra de ferramentas