Efeito da ressurreição: Não podemos nos calar diante daquilo que vimos e ouvimos (Atos 4,20)

Não é possível calar alguém que encontrou o ressuscitado!

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Jesus escolheu alguns simples homens na Galileia para serem embaixadores de uma grande notícia universal e atemporal destinada a ser proclamada de geração em geração até que ele volte.

O testemunho destes poucos que o viram, tem tanto vigor, que a verdade da ressurreição de Jesus Cristo, no dia de Pentecostes pôde ser pregada pública e repentinamente, sem que pessoa alguma daquela multidão imensa tivesse tido coragem de contestá-la. Três mil pessoas sentiram seus corações transpassados e se se converteram naquele dia à Jesus Cristo (Atos 2,41).

Nem então, nem depois, os inimigos de Cristo, que odiavam da mesma maneira o Mestre e os discípulos, jamais ousaram cala-los, quando pregavam a ressurreição de Jesus. O fato da ressurreição era tão claro, tão inegável, que se possível fosse contestá-lo, não se teriam limitado a impor aos Apóstolos apenas o silêncio. Mas mesmo mediante a tentativa de imposição diziam os mesmos:

“Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, que obedeçamos antes a vós do que a Deus! Quanto a nós, não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos”. (Atos 4,19-20).

Anunciaram a Ressurreição de Jesus Cristo, apesar da proibição do Supremo Conselho, apesar da prisão e flagelação… sofreram até a morte pela sua fé na Ressurreição. Essa é uma marca indelével que todos que experimentaram a graça de fazer um encontro pessoal com o Ressuscitado, quem o experimenta Jesus não se cala!

São João, por exemplo, escreve: O que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos com exatidão, no que nossas mãos tocaram, é o que anunciamos também (1 Jo 1, 1).

Se a Igreja hoje esta calada diante da Boa Nova é por que não se encontrou com o ressuscitado. Se o encontramos na experiência do Batismo no Espírito Santo, precisamos urgentemente sair do cenáculo para anunciarmos o mundo o poder do Ressuscitado.

Devemos ser testemunhas fiéis do Senhor ressuscitado… enfrentando obstáculos, perseguições e dificuldades… dando a vida para torná-lo conhecido nesse mundo mergulhado nas trevas:

“Importa muito, e tudo, uma grande e muito determinada determinação de não parar até chegar à fonte, venha o que vier, suceda o que suceder, custe o que custar, murmure quem murmurar; quer se chegue ao fim, quer se morra no caminho ou não se tenha coragem para os trabalhos que nele se encontrem; ainda que o mundo se afunde” (Santa Teresa de Jesus).

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