Relacionamento com Deus!

Como desenvolver um relacionamento de intimidade com Deus?

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confira essa formação na íntegra!

Texto base:  A vocação dos primeiros discípulos (João 1,35-41).

Esse texto narra à vocação dos primeiros discípulos.  Esses dois jovens eram  André e João, os mesmos viviam na expectativa da vinda do messias e por isso seguiam outro João o Batista.

Um dia Jesus esta passando e João Batista vê  Jesus,  ao vê-lo grita para os dois jovens:  “Eis o Cordeiro de Deus”  no mesmo instante os dois abandonaram o discipulado de João Batista e passaram a seguir Jesus.  Mas quando eles vão ao encontro de Jesus, o Senhor se volta para eles e pergunta:

(v,38) “Que procurais?” – nota:  O Papa São João Paulo II, em um encontro com jovens na jornada mundial da juventude  comentando esse texto disse:   Jesus sempre inverte a lógica,  antes que os discípulos perguntem iniciando o dialogo, ele  se antecipa, querendo sondar  o coração de todos que se aproximam dele!

Hoje Jesus também faz essa pergunta existencial:  “Que procurais?”

Uma alegria passageira? Como uma balada de final de semana.  Um anestésico para sua dor mais profunda? Como muitos estão buscando nas drogas.  Alguém para alimentar suas carências de pai e mãe? Como muitos buscam em uma vida sexual sem compromisso e desregrada…

O que procurais?

Esses dois jovens tinham  sede de mais… Queriam encontrar um salvador, um sentido novo para suas vidas, um caminho, uma verdade, a vida.

Continuando, eles responderam: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?”

Moradia é sinônimo de conhecimento, intimidade.  Para conhecer alguém verdadeiramente é necessário conhecer sua mais profunda intimidade. Percebendo o anseio  desses jovens, Jesus diz:   (v, 39 a)  Ele respondeu: “Vinde e vede”!

O ver no Evangelho de João significa  “experimentar” “conhecer”  tanto que em João 11,40  esta escrito:  Se creres,  verás a glória de Deus!

Eles não pensaram duas vezes: (39 b) Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro horas da tarde.

Dos quatro Evangelhos:  Mateus, Marcos, Lucas e João, o Evangelho de João em ordem cronológica é o mais antigo. O mesmo foi escrito entre os anos 85 e 100 depois de Cristo.   Ou seja haviam se passado mais de cinquenta anos e João ao escrever o Evangelho se lembrava a hora exata que fez a experiência do encontro com Jesus.

Ele diz: (v,40) Era por volta das quatro horas da tarde.

Aquele encontro foi tão impactante, que João nunca mais esqueceu.  E mais sua vida nunca mais foi à mesma, sua vida foi completamente transformada, aquele encontro foi um encontro de salvação, cura e libertação.  Os Evangelhos narram que João tinha um temperamento impetuoso como um trovão, mas a proximidade, o relacionamento com Jesus o transformou de uma maneira, que a partir daquele momento  no evangelho, ele não se chama pelo seu nome,  mais pela experiência ocasionada naquele encontro.

Veja:  (João 13,23) Bem ao lado de Jesus, estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava.

João se tornou “o discípulo amado”.  Essa expressão você só encontrará no Evangelho de João, não que Jesus o amava mais do que os outros onze discípulos,  Deus não faz acepção de pessoas,  mas João entre todos os onze foi aquele que mais se abriu a esse amor.

Na Santa ceia, que é o contexto desse versículo, João era o único que estava com a cabeça reclinada no peito de Jesus (veja João 13,25) O discípulo, então, recostando-se sobre o peito de Jesus, perguntou: “Senhor, quem é?

Reclinar a cabeça no peito significa entrar em profunda comunhão e intimidade.  Essa é uma experiência que faremos com poucas pessoas em nossas vidas, é necessário ter a convicção de que se é verdadeiramente amado.

Uma criança normalmente faz essa experiência com sua mãe e com pai. Quando esta muito cansada, com medo, carente querendo se sentir amada,  quando esta doente, necessitando de algo…

Que maravilhoso! Podemos fazer essa experiência diariamente, o próprio Jesus deseja ter esse relacionamento com os seus escolhidos (veja João 15,15)  Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.

Algumas dicas preciosas para você crescer em seu relacionamento com Deus:

1º Desprograme-se:  Deus não divide sua glória com ninguém (Is 42,8).  Seu coração “sua atenção” tem que estar toda voltada para Ele.  Nesse encontro elimine as distrações:  celular, barulhos, tempo. De atenção exclusiva para Jesus, acredite toda a atenção dele esta voltada para você, ele se importa com você!

2º Seja sincero –  (1 Sm 16,7) o homem vê aparência, Deus vê o coração.

Se tem uma coisa que Jesus abomina é a hipocrisia.  Não tenha medo de abrir seu coração,  não viva de máscaras, Ele te quer do jeito que você esta, seja em pecado, com medo, resistente ao seu chamado, doente, alegre, em santidade.

Muitas se afastam de Deus por pecar, não faça isso! Permaneça com Deus até você vencer o pecado.

3º  Leia a Bíblia –  Quando rezamos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagrada Escritura, Deus fala conosco. (São Jerônimo).

A Sagrada escritura é a palavra de Deus inspirada.  Ela não é uma letra morta, mas é viva e eficaz, quando lida com fé.  Creia, quando você esta lendo um texto Bíblico, Deus esta falando com você.

Quando você for ler um texto Bíblico faça três perguntas:  O que o texto diz? o que o texto me diz? o que eu devo responder a Deus?

4º Reze com o texto que foi meditado –  Estudar a Bíblia é algo que todos devemos fazer,  mas é ainda mais precioso compreender que a Bíblia é uma pessoa “Jesus” e posso me relacionar com ele em dialogo, na oração.

5º  Invoque com fé a presença do Espírito Santo em todo momento durante esse encontro.

O Espírito Santo age de três formas durante a nossa oração:

  1. Traz iluminação ou revelação. Palavras que estavam ocultas ao nosso entendimento são desbloqueadas quando estamos em comunhão com o Espírito Santo. (veja Lucas 24,45).
  2. Ele convence nossos corações diante da palavra revelada. Nesse relacionamento Jesus é amoroso, mas também exigente, e Ele pode pedir algo que não queremos mudar, quem nos convence do melhor para nós? O Espírito Santo!
  3. Ele nos capacita. Nos da a graça de realizar o que Deus nos pede, transformando de glória em glória, as nossos vidas.

João fez essa experiência, de filho do trovão, se tornou o teólogo do amor, quando se abriu a experiência do amor de Deus, que foi derramado em seu coração…  Você é chamado (a) a fazer a mesma experiência diariamente. Aleluia!

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