Verdadeira liberdade – salvo do vício terrível da pornografia

Sofre com o vício da pornografia e precisa de ajuda?

Confira esse texto na íntegra.

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Testunho de um jovem dado a revista O fiel católico, de muita valia para vida espiritual.

“Sou um ex-viciado em pornografia, o fui por 12 anos. Tive meus primeiros contatos com pornografia aos 11 anos de idade. É surpreendente quão longe uma criança pode ir ao navegar, sem observação, na internet. Depois de um certo tempo, consumir material pornográfico se tornou tão natural quanto beber água, e fui crescendo e vivendo tendo esse vício como uma constante em minha vida, com todas as consequências e efeitos que traz consigo: lapsos de memória, dificuldade de concentração e confusão cerebral, ansiedade e tantas outras; sem falar nas consequências espirituais. apesar de à época eu ainda não ter fé: era batizado, mas meu catolicismo não passou da primeira comunhão.

Algumas más companhias também contribuíam para o meu vício; não que todos os meus colegas de colégio consumissem esse tipo de material, mas com alguns chegava a compartilhar e falar sobre, inclusive com uma menina (vê-se que hoje esse mal as atinge também, diferente do que acontecia até há pouco tempo).
Em 2016, porém, aos 22 anos, as coisas começaram a mudar. Aqueles efeitos que o vício causa, que não me incomodavam (achava-os coisas normais), passaram a me incomodar e comecei a ver que aquilo não era normal, que havia algo de errado comigo; era quase como se alguém tirasse a venda dos meus olhos. Comecei então a procurar a fonte disso tudo e pelos efeitos encontrei a causa: eu era viciado em pornografia.

No início estranhei, nem sabia que isso existia (acho que a maioria das pessoas não sabe), mas vi que era isso mesmo. Estudei o vício, suas consequências neurológicas e o tratamento (ficar 3 meses sem consumir pornografia). Achei que seria fácil, parecia fácil, mas foi um ano inteiro de tentativas e quedas, sem que eu conseguisse sair do lugar, principalmente porque a cultura de nossos tempos não é amigável com aqueles que buscam a pureza, seja na moda, seja nas propagandas, em filmes, músicas e etc.

No mesmo ano eu estava tendo um despertar político, o que me levou a ler e principalmente assistir comentadores políticos. Um desses comentadores, ainda que falasse sobre política, era na realidade um apologista católico e no contato com seus vídeos sobre a fé fui tendo contato com a Igreja e com temas relacionados a ela. Depois passei a ler e ver outros sites, principalmente o do Pe. Paulo Ricardo, personagem essencial nessa história, porque foi a partir dele que entendi que o fundamento do problema era espiritual e que mesmo que vejamos o bem em nossa frente muitas vezes não somos capazes de alcançá-lo. Nesse momento eu me converti, ao entender o fundamento espiritual das coisas e também do meu problema. Retornei à Igreja, confessei-me e comecei o verdadeiro combate: o combate espiritual.

Fundamentado numa vida de oração e realizando diversos sacrifícios e práticas ascéticas, uma verdadeira mudança de hábitos – desde os lugares a frequentar, pessoas com quem me relacionar, coisas à assistir e tomando muito cuidado com a guarda dos olhos e do coração – busquei a pureza; sempre com o doce nome de Nossa Senhora nos lábios e sua singela oração como arma nas duras batalhas que viriam.

Livrei-me do vício e, embora apareçam tentações aqui e ali, lembrando-me que o combate só acaba na morte, nunca mais tive contato com esse tipo de coisa. Apesar da cura da doença espiritual que me afligia ser, por si mesma, uma grande graça, considero a minha conversão a maior graça que recebi, pois é o fundamento de todas as outras; creio que poucas coisas se compararão ao momento em que, ao voltar à Igreja, recebi a absolvição, pois foi como se o próprio Deus me dissesse “ Tu es meu filho, eu hoje te gerei” (Sl 2).
Fonte: https://www.ofielcatolico.com.br/2009/02/verdadeira-liberdade-salvo-do-vicio.html

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