Preparando uma pregação – Aprendendo a fazer um esboço de pregação.

Confira nessa meditação algumas regras fundamentais para você elaborar uma boa pregação.

Antes de começar toda pregação:

  1. O que determina o poder da mensagem é a vida de oração do pregador.
  2. Seja dependente da ação do Espírito Santo é Ele quem convence os corações.
  3. Estude permanentemente, o Espírito Santo age, iluminando e recordando o conhecimento que temos adquirido.
  4. Pergunte qual o público será destinada a pregação.
  5. Pergunte quanto tempo terá para pregação. Em geral na Javé Nissi: 15 min pregação de pequenos grupos, 25 min pregação de Assembleias e 45 mim Formação de abastecimento.
  6. Pergunte qual o tema da pregação.

Se a pregação não aproxima da realidade do ouvinte não atrai e não atinge.

  1. A estrutura do esboço é a mesma da pregação.

Os esboços de pregação não têm uma forma rígida. Podem variar muito, mas aqui vão algumas dicas que podem servir como base para sua elaboração.

O esboço será então um roteiro para o pregador não se perder durante a pregação, ou mesmo para não se esquecer dos pontos mais importantes da mensagem. Em resumo, o esboço PODERÁ ter:

1- Tema e título da mensagem

2- Texto base

3- Introdução

4- Tópico 1

5- Tópico 2

6- Tópico 3

– Ilustração (?)

7- Conclusão

Vamos analisar cada parte:

Tema da mensagem

É o título do assunto a ser tratado, ou o “nome da mensagem”.

A pregação deve sempre ter um assunto. Deve tratar sempre de algo relacionado à vida no Espírito, procurando um texto adequado, ou pode-se iniciar pelo texto, identificando ali assunto, faça a si mesmo a seguinte pergunta – De que se trata a pregação?

O pregador deve ter claro o assunto que vai ser tratado. Não basta escolher um versículo e pregar.

Exemplo de tema: O AMOR DE DEUS

Texto base: Toda pregação precisa ter um texto bíblico como base. Este é o fundamento que vai dar autoridade a toda a mensagem Cf (2 Cor 4,5).

Normalmente, o texto é pequeno: 1 versículo ou 2, ou 3. Raramente se deve utilizar um capitulo todo. Só quando o capitulo estiver todo relacionado ao mesmo assunto. Se eu for falar sobre a oração do Pai Nosso, não preciso ler todo o capitulo 6 de Mateus.

Exemplo de texto base: João 3.16

 

Introdução:

É o início da pregação. Existem inúmeras maneiras de se começar uma pregação. Por exemplo: “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo” ou Nesta noite, eu gostaria de compartilhar com os irmãos a respeito do assunto tal…

A introdução é o quebra gelo da pregação;

A introdução tem dois objetivos capitais:

  • Interessar os ouvintes no assunto;
  • Entendimento daquilo que foi exposto;

Para muitas pessoas, a primeira frase é a mais difícil. Apesar de muitas alternativas, o ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para todo o restante da mensagem. Pode-se então começar com uma ilustração, um relato interessante sobre algo que esteja relacionado com o assunto da pregação.

Exemplo de introdução: Você já parou para pensar como é grande o amor de Deus? Tudo o que Deus criou foi por amor a nós. Ele nos ama tanto que não quis nos deixar sozinhos e enviou seu Filho par nos salvar. Você já sentiu o amor de Deus em sua vida?

 

Tópicos – Os tópicos são as divisões lógicas do assunto, ou a divisão mais lógica possível. Existem outros modos de pregação como a expositiva que segue a ordem do texto bíblico.

A divisão em três tópicos é aconselhável por ser um número pequeno, de modo que o povo tenha facilidade de acompanhar o raciocínio do pregador, sem perder o “fio da meada”.

Em algumas mensagens, os tópicos podem ser argumentos a favor de uma idéia que se quer defender com o sermão. Será bom se eles estiverem organizados de maneira que os mais interessantes ou mais importantes sejam deixados por último, de modo que, a mensagem vai se tornando cada vez mais significativa, mais consistente e mais interessante a cada momento até chegar à conclusão.

Não demore muito em um tópico. Se você usar seu melhor argumento logo no início, sua mensagem ficará fraca no final. Em alguns casos, o próprio texto bíblico já tem sua própria divisão, que usaremos para formar nossos tópicos.

Um exemplo de divisão natural é João 3.16:

1 – Deus amou o mundo. Falar sobre o amor de forma geral e sobre o amor de Deus.

2 – Deu o seu Filho Unigênito – O amor de Deus em ação. Deus não ficou na teoria.

3 – Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna – falar sobre o objetivo da ação de Deus.

 

Esse versículo é riquíssimo. Podemos elaborar várias mensagens dentro dele. É importante prestarmos atenção a esse detalhe. Se tivermos um entendimento muito profundo a respeito de um versículo, é melhor elaborar mais de uma pregação do que tentar colocar tudo em um só, fazendo uma mensagem muito longa ou complexa, principalmente quando o texto permitir vários ângulos de abordagem, ou contiver mais de um assunto.

Ilustrações – Meio de trabalhar a fantasia dos ouvintes (ex Pregações do Padre Léo)

Ilustrações são pequenas histórias que exemplificam o assunto da mensagem ou reforçam sua importância. Como alguém já disse, as ilustrações são as “janelas” da pregação. Por elas entra a luz, que faz com que a mensagem se torne mais clara, mais compreensível. Muitas vezes, os argumentos que usamos podem ser difíceis, ou obscuros, mas, quando colocamos uma ilustração, tudo se torna mais fácil para o ouvinte.

Existem muitas “historinhas” por aí que não aconteceram de fato e são usadas para ilustrar mensagens. Não há problema em usá-las. Podem ser comparadas às parábolas bíblicas. Entretanto, é importante que o pregador diga que aquilo é apenas uma ilustração.

As ilustrações são muito importantes, porque despertam o interesse dos ouvintes, eliminam as distrações e ficam gravadas na memória. Pode ser que, na segunda-feira, os irmãos não se lembrem de muita coisa da pregação de domingo, mas será bem mais fácil lembrar das ilustrações, dos casos contados como exemplo, e, juntamente com essa lembrança, será também lembrado um importante ensinamento.

 

Conclusão –

A conclusão será o ápice da mensagem, o fechamento. Não basta fazer como aquele pregador que disse: “Pronto! Terminei.” A conclusão é a ideia ou conjunto de ideias construídas a partir dos argumentos apresentados no decorrer da mensagem. Nesse momento pode-se fazer uma rápida citação dos tópicos, dando-lhes uma “amarração” final. Nessa parte, normalmente se convida para o posicionamento dos ouvintes em relação ao tema.

O pregador incentiva as pessoas a tomarem determinada decisão em relação ao assunto pregado. Depois desse incentivo, dessa proposta, o assunto está encerrado e pode-se fazer a oração, para que os ouvintes se comprometam com aquilo que foi pregado.

Exemplo de conclusão:

O amor de Deus é incondicional. Ele sempre nos amou e sempre nos amará. É um amor infinito. Desde a criação da humanidade quando por amor nos criou à sua semelhança, até a encarnação de Jesus para morrer em nosso lugar e eternamente Deus nos

amará. Hoje Ele nos derrama sobre nós o dom do Espírito Santo para que possamos experimentar seu amor, peçamos vem Espírito Santo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na pratica preparando uma pregação:

ESQUEMA PARA ESBOÇO: Deixo um esqueleto para você copiar e preencher com seu conteúdo.

 

-Tema:

Título:

Texto bíblico:

-Introdução:

 

 

 

 

1- tópico 1: versículo base

Argumentação.  (citações bíblicas)

 

 

 

2- tópico 2: versículo base

Argumentação. (citações bíblicas)

 

 

 

3- tópico 3: versículo base

Argumentação. (citações bíblicas)

Afirmação do tópico!

 

 

CONCLUSÃO:

Argumentação resumindo a pregação.

 

 

 

Motivação para oração. Fim

 

 

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