Eis que estou à porta e bato! (Ap 3,20)

#MeditaçãoQuaresmal Em Apocalipse 3, 20-22 diz: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.

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A imagem de Cristo a chamar à porta é das mais belas de toda Sagrada Escritura. Exortava São João Paulo II “Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo!… Não tenhais medo! Cristo sabe bem ‘o que é que está dentro do homem’. Somente Ele o sabe!”  Recorda também o Cântico dos Cânticos, onde o esposo exclama: “Abre-me, irmã minha, amada minha, imaculada minha! Que está a minha cabeça coberta de orvalho e os meus cabelos de geada da noite” (5, 2). É um modo de expressar o amor divino que nos chama a uma intimidade maior, e o faz de mil formas ao longo da nossa vida. Há que estar à escuta e abrir as portas a Cristo.

O Senhor espera a nossa correspondência ao seu apelo, e quando nos esforçamos em responder reavivando a vida interior, chega a produzir-se o gozo inefável da intimidade com Ele: O que a princípio custará um preço a ser pago.

Meu irmão, minha irmã: Como anda a tua vida de oração?

Não sentes às vezes, durante o dia, desejos de falar devagar com Ele? Não Lhe dizes: logo vou contar-te isto e aquilo; logo vou conversar sobre isso contigo? (…). A oração torna-se contínua, como o bater do coração, como as pulsações. Sem essa presença de Deus não há vida contemplativa. E sem vida contemplativa de pouco vale trabalhar por Cristo, porque em vão trabalham os pedreiros se não é Deus quem constrói a casa (Salmo 127,1).

 

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