<p>Sereis batizados no Espírito Santo (At 1.5), Jesus revela uma grande promessa aos díscipulos e a todas aqueles que ainda irão crer em seu Santo nome, o derramamento do Espírito Santo. Transformador de nossos corações e poder para testemunharmos o precioso nome de Jesus. Nesse blog você encontrará dezenas de mensagens sobre a experiência do Batismo no Espírito Santo. </p>
Começamos hoje um percurso de catequeses sobre o Livro dos Atos dos Apóstolos. Este livro bíblico, escrito por São Lucas evangelista, fala-nos da viagem — de uma viagem: mas de qual viagem? Da viagem do Evangelho no mundo e mostra-nos a maravilhosa ligação entre a Palavra de Deus e o Espírito Santo que inaugura o tempo da evangelização. Os protagonistas dos Atos são precisamente um “casal” vivaz e eficaz: a Palavra e o Espírito.
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 30-10-2019, Gaudium Press) Na Audiência Geral desta Quarta-feira, 30/10, O Papa Francisco continuou com sua série de reflexões sobre os Atos dos Apóstolos quando, na Praça São Pedro, comentou o capítulo 16, 9-10.
Então, os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam. Confira uma breve meditação para despertar sua consciência missionária!
Não vos embriagueis com vinho – pois isso leva ao descontrole –, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5,18). Os padres da Igreja ensinam sobre uma sóbria embriaguez causada pela experiência do Espírito Santo, o Frei Ranierro Cantalamessa fez uma maravilhosa exposição desse ensino no Vaticano em um retiro espiritual com a presença do Papa Francisco, confira na íntegra.
Confira nessa formação, um belo ensino sobre o derramamento do Espírito Santo no dia de pentecostes, por JoséMaria Escrivá retirada do livro é cristo que passa. Leia mais…
Três grandes ideias dominam a espiritualidade de Santa Teresinha, de Santa Margarida Maria e do Beato Monfort que podem ser para nós balsamos na vida espiritual.
Quando
terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios
do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.
“É
com o coração em chamas que amamos e servimos Àquele que morreu na cruz por
nós” por isso já iniciamos essa meditação clamando ‘Vem Espírito Santo! ”
Algumas considerações:
Arder
vem de queimar, de fogo, donde vem ardor. Significa também entusiasmo, paixão,
vivacidade, força, vigor.
Quando
falamos de ardor missionário tratamos de um efeito imediato da experiência
concreta do Batismo no Espírito Santo: O desejo de anunciar a palavra de Deus!
Então:
Ardor Missionário é um Dom do Espírito Santo que faz o nosso ser queimar de
desejo de anunciar a Palavra do Senhor em todos os lugares e ocasiões, mesmo
que sejamos perseguidos, maltratados, e até mesmo mortos.
Para que o mesmos é dado?
O
mesmo é nos dado para sermos uma Igreja em saída! Para avançar e conquistarmos espaços e
pessoas para Cristo.
O
mesmo nos da autoridade para removermos tods os obstáculos o medo, a insegurança
e até mesmo o apego a própria vida.
Quais são seus frutos?
Os
frutos são abundantes:
– Aceitação
da Missão, Zelo pelo Evangelho e pelo Senhor.
–
Paixão pelas almas, principalmente as mais perdidas.
– Desejo
de fazer o melhor para o Senhor (não para si)
– Ação
Evangelizadora ungida, eloquente e com poder.
Mas qual seria a fonte do Ardor
Missionário?
A
fonte desse ardor é o encontro pessoal e diário com Jesus!
Quando
André e João fizeram a experiência com Jesus, automaticamente saíram gritando a
Pedro: Encontramos o Cristo (João 1,41).
Os
mesmos depois de pentecostes continuavam a afirmar: “Não podemos nos calar diante daquilo que
vimos e ouvimos” (Atos 4,20).
O
vigor missionário é consequência desse continuo e fervoroso encontro com Jesus.
O cristão, arrebatado por esse fulgor, se empenha por testemunha sua Fé no
Senhor Jesus. Não se trata de um apelo feito a alguns, mas a todos, cada um no
seu próprio estado de vida.
Na
Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, João Paulo II já havia escrito:
Esta
paixão não deixará de suscitar na Igreja uma nova missionariedade. Cada um
poderá constatar a veracidade dessa afirmativa: Quem verdadeiramente encontrou
Cristo, não pode guardá-lo para si; tem de O anunciar.
A
sede por anunciar aos quatro ventos a mensagem de Jesus é a marca da
autenticidade do verdadeiro cristão cheio do Espírito Santo. Admirável é o
exemplo que nos deixou o Apóstolo Paulo. Em sua 1ª Epístola aos Coríntios
(9,17.22) assim se expressa: Ai de mim se eu não anunciar o evangelho! (…)
Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo.
Em contrapartida: É inacreditável que
haja pessoas que se declarem cristãs, católicas e não busquem, por todos os
meios válidos, levar aos confins da terra o anúncio explícito de Jesus e sua
doutrina
O
trabalho missionário se apresenta ao mundo de hoje, em uma singular urgência, a
cada dia o secularismo e indiferentismo religioso avança; Estamos vivendo em
meio ao caos, uma avalanche de suicídios, drogas, pornografia, corrupção, perda
dos valores da família… Como ficar sentados em nossos sofás perdendo tempo
com maratona de series na Netflix?
Se
queremos viver esse ardor missionário o mesmo só exige de nós duas condições:
A missão exige oração e empenho
concreto.
Volto
ao texto inicial:
(Atos
4,31) Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos
ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.
O
ardor foi recebido, ou melhor derramado nos corações dos apóstolos pela força
da oração, assim como ensina Santo Agostinho: “A oração abre as comportas do
céu” a oração não é tudo só 100%.
Segundo
essa potência da oração se traduziu em empenho: “e anunciavam corajosamente a
palavra de Deus”.
Sejamos
uma Igreja com grande ardor missionário, uma Igreja e saída, gastemos nossas
forças e vidas, para que em Nome de Jesus esteja submetida toda a terra.
Quanto penso no tema pregador ungido, sou inclinado a pensar em São Paulo. Depois de Cristo ninguém Evangelizou mais que São Paulo. Ele mesmo fala:
(1 Cor 15,10) É pela graça
de Deus que sou o que sou. E a graça que ele reservou para mim não foi estéril;
a prova é que tenho trabalhado mais que todos eles, não propriamente eu, mas a
graça de Deus comigo.
Paulo
fez três viagens missionárias e Evangelizou dois continentes, a Ásia menor e a
Europa.
Formou
uma multidão de discípulos que ela chamava se seus cooperados no Evangelho.
Fundou
muitas Comunidades por onde passava.
Escreveu
13 Cartas as quais encontramos na Sagrada Escritura.
Quando pensamos em São Paulo
como esse grande Evangelizador temos a concepção de que São Paulo tinha um
grande dom de oratória. Mas não é essa realidade que a Sagrada Escritura nos
apresenta: veja (2 Cor 10,10) e ( 2 Cor 11,6).
Paulo tinha um grande
conhecimento da Escritura, estudou aos pés de Gamaliel era um fariseu convicto,
mas a eficácia de sua pregação não estava em sua capacidade de oratória, que aliás
era fraca, em Atenas ele foi chamado de tagarela (cf Atos 17,18).
Mas
afinal qual era o segredo de Paulo?
A resposta encontramos no início
da primeira Carta aos Coríntios (1 Cor 2,1-5)
Irmãos, quando fui até vós
anunciar-vos o mistério de Deus, não recorri à oratória ou ao prestígio da
sabedoria. Pois, entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus
Cristo, e este, crucificado. Aliás, estive junto de vós com fraqueza e receio,
e com muito tremor. Também a minha palavra e a minha pregação não se apoiavam
na persuasão da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito, para
que a vossa fé se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria humana.
A pregação de Paulo era uma demonstração
do poder do Espírito Santo ou seja debaixo de uma grande unção de Deus. A sua pregação é uma demonstração do poder de
Deus?
Através de seu ministério as
pessoas tem se rendido aos pés de Cristo?
Os sinais tem acompanho sua pregação: curas, palavras de profecia,
sabedoria? A sua pregação é uma pregação ungida?
O Papa Paulo VI na encíclica
Evangelii Nuntiand parágrafo 75.
“Nunca será possível haver
evangelização sem a ação do Espírito Santo… As técnicas da evangelização
são boas; mas, ainda as mais aperfeiçoadas não poderiam substituir a ação
discreta do Espírito Santo. A preparação mais apurada do evangelizador nada faz
sem ele. De igual modo, a dialética mais convincente, sem ele, permanece
impotente em relação ao espírito dos homens. E, ainda, os mais bem elaborados
esquemas com base sociológica e psicológica, sem ele, em breve se demonstram
desprovidos de valor”.
Diante dessa realidade precisamos
nos formar em relação há duas realidades:
1ª
O que é unção? 2º Como obter essa unção
em nosso ministério.
Vamos tomar o Evangelho de
Lucas 4,18 para saber o que é unção: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois
ele me ungiu, para anunciar a Boa-Nova aos pobres”
1ª
O que é unção: A
unção é a potencialização da graça de Deus em nós para que possamos servi-lo. Quando
o Espírito Santo nos unge Ele nos capacita para realizar a obra de Deus.
Podemos chamar também de autoridade espiritual.
Essa unção é sempre para: (o Senhor fala: pois
ele me ungiu, para), São Tomás de Aquino falando das missões divinas, ensina
que a cada nova missão o Espírito Santo nos concede uma nova unção.
Por isso São Paulo se
gloriava de suas fraquezas, pois quando Ele estava fraco, ele se tornava forte,
pois na fraqueza a força de Deus se manifestava.
Por isso não podemos dar
desculpas: “Eu não sei falar”, “não tenho maturidade”, “o público tem mais
formação do que eu” … Nós temos a
unção de Deus em nosso favor, o mesmo Espírito que capacitou Paulo e Pedro a
anunciarem a palavra de Deus corajosamente está em nós.
O que nos falta é abrir a
essa unção.
2º
Como obter essa unção em nosso ministério?
A unção é um paradoxo, ela
não é adquirida pelos méritos humanos. Em Atos 8,19 Temos o exemplo de Simão o
mago que queria comprar o Espírito Santo, Pedro o repreendeu severamente.
Precisamos compreender que a
unção é um dom de Deus, que Deus dispensa a quem Ele quer, como quer e quando
quer. Quando não compreendemos essa
realidade fazemos do Espírito Santo um instrumento em nossas mãos, mas deve ser
o contrário nós que devemos ser um instrumento nas mãos dele.
Mas por outro lado, essa
unção vem por uma cooperação de nossa parte. Deus espera uma docilidade
interior de cada um de nós para acolher a unção. Quero apontar quatro elementos, facilitadores
da unção:
1º
Ter um coração contrito e humilhado (Salmo 51,19)
“Sacrifício
para Deus é um espírito contrito; não desprezas, ó Deus, um coração contrito e
humilhado”.
Ter um coração contrito “é
ter um coração penitente” humilde, quebrantado, arrependido, obediente, manso,
significa que você está disposto mesmo com suas fraquezas a buscar uma união
diária com a vontade do Senhor que é a vida de santidade.
2º
ter retidão de coração:
Precisamos olhar para nosso interior e perceber qual é a motivação que
nos leva exercer o nosso ministério. Eu
Evangelizo para buscar a glória de Deus ou minha glória pessoal? São Paul em Filipenses 1,14 diz que alguns
pregar a Boa nova por inveja, orgulho, sem boa intenção. Quando não
Evangelizamos para dar a glória a Deus, queremos escolher lugares para
pregar, ficamos tristes quando não
rebemos elogios e o que é pior ficamos
com inveja do crescimento de outros pregadores em nossa comunidade.
3°
Ter vida de oração: o Espírito Santo é
dado na oração. É na oração que o Espírito Santo nos dá a
experiência da iluminação, ele nos dá a palavra inspirada, a direção para
pregarmos em determinada situação.
4º Pregar sempre a evidencia do Batismo no
Espírito Santo!
Ronaldo Paraíba diz que
quando pregamos e a experiência do Espírito Santo não acontece roubamos a
glória de Deus, por que as pessoas se lembrarão de nós e não de Deus. Temos que
ser como João Batista aqueles que apontam o Cristo: Aquele que tira o pecado do
mundo e Batiza com o Espírito Santo.Reze em suas pregações não apenas para sua
pregação impactar as pessoas, mas para que um grande Avivamento aconteça na
assembleia, que haja manifestações carismáticas, vidas transformadas, e um
grande louvor a Cristo. Que possamos ser esses pregadores ungidos, nesse tempo
que somos chamados a anunciar corajosamente a palavra de Deus. Aleluia!