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Não seja um Cristão Light

O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem. Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão – esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede – é importante; mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas. É preciso manter a alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir perdão, para facilitarmos o trabalho da graça divina nessas sucessivas conversões.

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Buscai as coisas do alto!

Buscai as coisas do alto!

Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está entronizado à direita de Deus; cuidai das coisas do alto, não do que é da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus (Cl 3,1-3).

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Confira essa reflexão na íntegra

A dignidade dos fiéis leigos na Igreja – Christifideles Laici de 8 a 31 – João Paulo II

  1. Quem são os fiéis leigos (ChL9)
    Christifideles laici é uma exortação apostólica pós-sinodal do Papa João Paulo II, assinada em Roma em 30 de dezembro de 1988. É resumo do ensinamento que surgiu do sínodo dos bispos de 1987 sobre a vocação e a missão dos leigos na igreja e o mundo.
    O documento tem a finalidade de responder; “quem são os fiéis leigos”.
    “Por leigos – assim os descreve a Constituição Lumen Gentium – entendem-se aqui todos os cristãos que não são membros da sagrada Ordem ou do estado religioso reconhecido pela Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo polo Batismo, constituídos em Povo de Deus (Igreja).
    Já Pio XII dizia: “Os fiéis, e mais propriamente os leigos, encontram-se na linha mais avançada da vida da Igreja; (Somos a ponta da lança) estamos inseridos em todos os lugares, famílias, escolas, empresas… Por isso, continua Pio XII: eles, e sobretudo eles, devem ter uma consciência, cada vez mais clara, não só de pertencerem à Igreja, mas de ser a Igreja.
    Portanto a missão não se estende a alguns membros do clero, mas a todos batizados.
    Para descrever a “figura” do fiel leigo, precisamos compreender no que consciente sermos batizados, o mesmo nos transforma em três elementos:
    A) O Batismo regenera-nos para a vida dos filhos de Deus.
    B) O Batismo nos une-nos a Jesus Cristo e ao seu Corpo que é a Igreja,
    C) O batismo nos unge-nos no Espirito Santo, constituindo-nos templos espirituais.
    Assim, com a efusão batismal nos tornamos participantes da mesma missão de Jesus Cristo, o Messias Salvador.
    No batismo Jesus recebeu uma tríplice unção: Sacerdotal, Profético e Real de Jesus Cristo.
  2. A unção sacerdotal de Cristo
    Se refere ao dom de dar a vida, oferecendo um culto espiritual santo, agradável e perfeito a Deus. Jesus manifestou essa unção sobretudo no calvário onde doou sua vida em favor de nossa salvação e a atualiza em cada Eucaristia.
    Ao falar dos fiéis leigos, o Concílio diz: Todos os seus trabalhos, orações e empreendimentos apostólicos, a vida conjugal e familiar, o trabalho de cada dia, o descanso do espírito e do corpo, se forem feitos no Espírito, e as próprios incomodidades da vida, suportadas com paciência, se tomam em outras tantos sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
    São Paulo ensina que podemos nos oferecer como sacrifícios vivos de louvor em adoração a Deus a medida que consagramos tudo a Ele.
    (Romanos 12,1) Eu vos exorto, irmãos, pela misericórdia de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso verdadeiro culto.
    Em uma empresa da prefeitura, existe um grupo de funcionários que fazia valetas. Todos os dias faltando quinze minutos para finalizar os serviços, todos os funcionários paravam o serviço e corriam apressados para subir no caminhão e ir embora. Mas existia um funcionário que ficava contemplando o seu trabalho por mais tempo e não tinha pressa de ir embora. Um dia um de seus amigos incomodado lhe perguntou: – Por que você fica admirando a valeta enquanto todos desejam ir embora? – Ele disse: Porque ao terminar meu serviço, eu o entrego como uma oferta a Deus e rezo dizendo, Senhor não sei se o Senhor já viu uma valeta melhor do que essa, mas hoje trabalhei para dar o melhor, por que não trabalho para homens mas faço meu serviço para sua glória.
  3. A unção profética de Cristo
    Se refere ao seu testemunho da vida e pela força da palavra, proclamou o Reino de Deus. No Batismo toda a Igreja também é chamada a exercer essa unção profética, diz São Pedro:
    (1 Pd 2,9) Mas vós sois a gente escolhida, o sacerdócio régio, a nação santa, o povo que ele adquiriu, a fim de que proclameis os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa.
    Por isso somos chamados a missão, que diverge nessas duas direções: Testemunho de vida e anuncio explicito da palavra. Somos chamados a anunciar a apalavra de Deus corajosamente (veja Atos 4,31).
  4. A unção profética de Cristo
    Se refere a dimensão real, Jesus veio implantar um novo reino o reino de Deus. E ele o implantou de duas formas:
    Combatendo o diabo no mesmo campo aonde Adão (o homem) havia sido derrotado, no campo da liberdade. Jesus fez a vontade do Pai e não pecou. E também por meio do amor, Jesus implantou uma nova doutrina, um novo estilo de vida, que deve ser vividos por aqueles que se submetem ao seu reino e Senhorio.
    No batismo recebemos essa unção real, somos inseridos em um profundo combate espiritual para vencermos dentro de nós o reino do pecado (cf. Rm 6,12), e também para implantarmos o reino de Jesus como Senhor de todas as coisas para glória de Deus Pai.
    • Para realizarmos essa grande missão somos chamados a exercer nossos Ministérios e viver no poder dos carismas.
    a) Os ministérios:
    No batismo somos inseridos ao corpo místico de Cristo (A igreja). Nesse corpo Cristo é a cabeça e nós somos os outros membros. Cada membro tem uma função especifica e importante no corpo e deve estar inserido ao mesmo e realizar plenamente sua função.
    Meu pai sofre de uma disfunção renal, seus rins ficaram 80% paralisados. Por isso toda a sua saúde foi comprometida, e se hoje ele não fizer hemodiálise para completar a função dos rins, todo o seu corpo pode ser paralisado, vindo a óbito.
    Na mesma dimensão se aplica nossas vidas no ministério apostólico, para que a Igreja possa ser plana em sua ação Evangelizadora a mesma necessita do seu comprometimento.
    b) Os carismas:Os carismas são a força dos ministérios
    O Espírito Santo, ao confiar à Igreja-comunhão os diversos ministérios, enriquece-a com outros dons e impulsos especiais, chamados carismas. Podem assumir as mais variadas formas, tanto como expressão da liberdade absoluta do Espírito que os distribui, como em resposta às múltiplas exigências da história da Igreja. Os carismas são dados com uma única finalidade edificar o corpo de Cristo.
    Precisamente em referência ao apostolado dos leigos, o Concílio Vaticano II escreve: “Para exercerem este apostolado, o Espírito Santo, que opera a santificação do povo de Deus por meio do ministério e dos sacramentos, concede também aos fiéis dons particulares (cf, 1Cor 12,7), ‘distribuindo-os por cada um conforme lhe apraz’ (cf, lcor12,7-11), a fim de que ‘cada um ponha ao serviço dos outros a graça que recebeu’, e todos atuem ‘como bons administradores da multiforme graça de Deus’ (lPd 4,10), para a edificação, no amor, do corpo todo (cf. Ef 4,16 CONC. ECUM. VAT. Il, Decr. sobre o apcstolado dos leigos n. 3.)

Ardor missionário (Atos 4,31)

Ardor Missionário (Atos 4,31)

Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.

“É com o coração em chamas que amamos e servimos Àquele que morreu na cruz por nós” por isso já iniciamos essa meditação clamando ‘Vem Espírito Santo! ”

Algumas considerações:

Arder vem de queimar, de fogo, donde vem ardor. Significa também entusiasmo, paixão, vivacidade, força, vigor.

Quando falamos de ardor missionário tratamos de um efeito imediato da experiência concreta do Batismo no Espírito Santo: O desejo de anunciar a palavra de Deus!

Então: Ardor Missionário é um Dom do Espírito Santo que faz o nosso ser queimar de desejo de anunciar a Palavra do Senhor em todos os lugares e ocasiões, mesmo que sejamos perseguidos, maltratados, e até mesmo mortos.

Para que o mesmos é dado?

O mesmo é nos dado para sermos uma Igreja em saída!  Para avançar e conquistarmos espaços e pessoas para Cristo.

O mesmo nos da autoridade para removermos tods os obstáculos o medo, a insegurança e até mesmo o apego a própria vida.

Quais são seus frutos?

Os frutos são abundantes:

– Aceitação da Missão, Zelo pelo Evangelho e pelo Senhor.

– Paixão pelas almas, principalmente as mais perdidas.

– Desejo de fazer o melhor para o Senhor (não para si)

– Ação Evangelizadora ungida, eloquente e com poder.

Mas qual seria a fonte do Ardor Missionário?

A fonte desse ardor é o encontro pessoal e diário com Jesus!

Quando André e João fizeram a experiência com Jesus, automaticamente saíram gritando a Pedro: Encontramos o Cristo (João 1,41).

Os mesmos depois de pentecostes continuavam a afirmar:  “Não podemos nos calar diante daquilo que vimos e ouvimos” (Atos 4,20).

O vigor missionário é consequência desse continuo e fervoroso encontro com Jesus. O cristão, arrebatado por esse fulgor, se empenha por testemunha sua Fé no Senhor Jesus. Não se trata de um apelo feito a alguns, mas a todos, cada um no seu próprio estado de vida.

Na Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, João Paulo II já havia escrito:

Esta paixão não deixará de suscitar na Igreja uma nova missionariedade. Cada um poderá constatar a veracidade dessa afirmativa: Quem verdadeiramente encontrou Cristo, não pode guardá-lo para si; tem de O anunciar.

A sede por anunciar aos quatro ventos a mensagem de Jesus é a marca da autenticidade do verdadeiro cristão cheio do Espírito Santo. Admirável é o exemplo que nos deixou o Apóstolo Paulo. Em sua 1ª Epístola aos Coríntios (9,17.22) assim se expressa: Ai de mim se eu não anunciar o evangelho! (…) Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo.

Em contrapartida: É inacreditável que haja pessoas que se declarem cristãs, católicas e não busquem, por todos os meios válidos, levar aos confins da terra o anúncio explícito de Jesus e sua doutrina

O trabalho missionário se apresenta ao mundo de hoje, em uma singular urgência, a cada dia o secularismo e indiferentismo religioso avança; Estamos vivendo em meio ao caos, uma avalanche de suicídios, drogas, pornografia, corrupção, perda dos valores da família… Como ficar sentados em nossos sofás perdendo tempo com maratona de series na Netflix?

Se queremos viver esse ardor missionário o mesmo só exige de nós duas condições:

A missão exige oração e empenho concreto.

Volto ao texto inicial:

(Atos 4,31) Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.

O ardor foi recebido, ou melhor derramado nos corações dos apóstolos pela força da oração, assim como ensina Santo Agostinho: “A oração abre as comportas do céu” a oração não é tudo só 100%.

Segundo essa potência da oração se traduziu em empenho: “e anunciavam corajosamente a palavra de Deus”.   

Sejamos uma Igreja com grande ardor missionário, uma Igreja e saída, gastemos nossas forças e vidas, para que em Nome de Jesus esteja submetida toda a terra.

A BATALHA DO CARMELO (1 Reis 18,20,24)


Elias no hebraico significa «o Senhor é o meu Deus», o seu nome revela a sua missão levar o povo de Deus a conversão.

Nos séculos IX e VIII Israel no reino norte estava em uma profunda decadência espiritual, os Israelitas haviam abandonado a aliança com o Senhor e servindo Baal.

Baal era um deus cananeu, um deus da fertilidade, da chuva. Em nome de baal os pagãos faziam coisas terríveis: se mutilavam, prostituiam e sacrificavam crianças.

Elias foi levantado por Deus como uma tocha de fogo, e exortou os Israelitas severamente (v,21) Jesus também criticou os homens do seu tempo diante dessa relativização (Mateus 6,24) Ninguém pode servir a dois senhores: ou vai odiar o primeiro e amar o outro, ou aderir ao primeiro e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro!

Muitas pessoas hoje falam: Eu não tenho tempo para Deus, trabalho muito, estou cansado, tenho outros compromissos. Jesus exortou a esse respeito: O que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?

Então para que o povo Israelita pudesse se voltar para Deus unicamente, como revela o primeiro mandamento, Elias propõe um desafio: O Deus que mandar fogo do céu, é o Deus verdadeiro!

O fogo na Bíblia é um símbolo do Espírito Santo, Moisés foi atraído por Deus por meio da sarça ardente. No fogo podemos compreender algumas operações do Espírito Santo:

  1.  O fogo ilumina (dissipa toda treva). –  2) Purifica (as sujeiras, apenas são retiradas com fogo). –3)  O fogo transforma, aliás tudo que o fogo toca transforma.  – 4) Aquece (queima nossos corações).

Elias manda que os Israelitas preparem o lugar: colocando os novilhos cortados como holocaustos e as lenhas como altar.

Primeiramente se lançam ao desafio os profetas de Baal: Os mesmos clamam, se mutilam, de manhã até o meio dia, mas baal permanece calado. Elias confiante do silêncio de Baal, zomba os seus adversários.

Então diante da desistência dos profetas de Baal. Elias se prepara para o desafio, e o profeta toma algumas atitudes:

Essas atitudes são necessárias para que possamos ver o fogo de Deus sendo derramado em nossos corações como em pentecostes, quando Jesus incendiou a sua Igreja para impactar o mundo com a pregação do Evangelho.

  • (v,30)  1º Elias aproxima todo o povo.  Essa é a missão de todo profeta, fazer o povo se voltar para Deus! Quando a Igreja estava vivendo o auge de seu esfriamento espiritual dizendo:  É necessário que a Igreja retorne ao cenáculo para que o Espírito Santo retorne a Igreja.

O fogo do céu cai quando reunimos em Comunidade.

  • Eles refizeram o altar: Altar significa consagração, altar é lugar do sacrifício, entrega total da vida. “Deus nos dá tudo”, mas Ele nos pede tudo, enquanto não houver consagração, ruptura com atos pecaminosos e disposição de viver em santidade o fogo do céu não será derramado.
  • (v,31) Ele recorda Israel de sua eleição “Deus deu um nome, uma identidade a Israel e não Baal”

Precisamos sempre nos recordar que somos eleitos, fomos comprados por um alto preço na cruz, Deus nos ama e quer nossa salvação.

Então diante do novilho colocado em holocausto, Elias faz uma profunda oração (v,37)

“Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que o povo reconheça que tu, Senhor és Deus, e que convertes o seu coração!

Bento XVI em uma de suas homilias sobre esse texto, ensina que essa é mais profunda finalidade da oração, levar o homem a conversão do coração. E a resposta a esse anseio maior, é respondida sempre por Deus com fogo.

(V,38-39) Então caiu o fogo do Senhor, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego.           Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!”

Se queremos ver diante de nossas olhos que só o Senhor é Deus, aquele que manda fogo do céu, precisamos levantar um grande clamor em oração!

Vamos rezar: Caia fogo do céu, queima esse altar, mostra para esse povo que há Deus em Israel!

Quando a comunidade se coloca em oração (Atos 4,31)


“Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus”.

Se existe um lugar aonde o Espírito Santo com toda certeza é derramado, esse lugar é a comunidade. Isso porque o Espírito Santo é dado para formar o corpo de Cristo, Ele é a alma da Igreja.  Dizia Santo Agostinho: O que a alma é para o corpo, o Espírito Santo é para Igreja.

– O Espírito Santo renova a Igreja a medida que Aviva seus membros.  Em Atos vemos que  a cada dia o Senhor acrescentava mais pessoas que eram salvas  ( veja Atos 2,47).

– O Espírito Santo assiste a Igreja, Ele é o personagem mais discreto e poderoso da Sagrada Escritura. Ele torna o cristo ressuscitado presente no meio de nós. Quando Jesus deu o mandato missionário a Igreja, o Senhor disse: Ide por todo o mundo e anunciai a Boa nova a toda criatura. Eles foram anunciar por toda a parte. E o Senhor os ajudava com os sinais que lhes acompanhavam (veja Marcos 16,15-20).

Esses sinais “curas, prodígios, milagres” sinalizavam que a gloria de Deus se fazia presente no meio da Igreja, era o Espírito Santo realizando a sua obra à medida que a Igreja se colocava em oração.

A comunidade primitiva experimentava grandes efeitos diante dessa vitalidade, que podemos ver em Atos 4,29-31

  • Os mesmos tinham uma profunda experiência com Jesus.
  • Os mesmos acreditavam nas experiências carismáticas.
  • Os mesmos eram tomados por uma coragem em anunciar a palavra de Deus.
  • Todos eram cheios do Espírito Santo.

Mas qual seria o segredo dessa comunidade?

O segredo era que os mesmos priorizavam a oração. Podemos ver em um momento anterior que os mesmos eram perseverantes em oração. (Atos 1,14) Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele.

Hoje nos perguntamos porque os milagres não acontecem com tanta frequência como no início, a resposta é simples, falta-nos oração. O mesmo Espírito Santo que foi derramado há 2.000 anos é derramado hoje, mas o que nos falta é a abertura de coração que os apóstolos tinham.

Como desenvolver essa aberta de oração?

Rezando, não existe outra formula. Assim como só se aprende a nadar nadando, para aprender a rezar é necessário viver rezando diariamente.

Existem duas formas de oração: A oração pessoal e a oração comunitária.

  • A oração pessoal, é a oração que fazemos a sós, em intimidade com o Senhor.

Jesus ensinou os discípulos sobre a importância dessa oração (Mateus 6,6) Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo, e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.  Essa oração pessoal é insubstituível, devemos faze-la diariamente.

Para realizar a mesma é necessário, escolher um ambiente que promova silencio. Se programar com um tempo para essa finalidade, e se abrir diante do Senhor de forma espontânea. Falar com Deus, como se fala com um amigo.

  • A oração comunitária, é a oração que fazemos em dois ou mais pessoas em nome de Jesus. Sobre essa oração o Senhor fez uma grande promessa.

(Mateus 18,19- 20) Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

Debaixo desses dessas duas formulas, existem vários tipos de oração. Quero falar  sobre alguns rapidamente:

  • Oração de ação de graças –  Essa é a oração que agradecemos a Deus por aquilo que Ele nos faz. Jesus fez essa oração, antes de ressuscitar Lazaro (João 11,41) Levantando Jesus os olhos ao alto, disse: Pai, rendo-te graças, porque me ouviste.
  • Oração de louvor – Essa é a oração que reconhecemos  quem Deus é: Santo, misericordioso, fiel, bom, amor, digno… Essa é a oração que mais agrada a Deus, o (Sl 22,4) diz: O santo de Israel habita no meio dos louvores do seu povo. O louvor atrai a glória de Deus, muitas vezes temos dificuldades para louvar porque somos imaturos na fé, como criancinhas que só sabem pedir.
  • Oração de intercessão – Essa é a oração que me coloco no lugar do outro em frente a Deus, para clamar por ele ou uma situação.  Podemos viver uma comunhão dos santos “intercedendo e recebendo intercessão continuamente”.
  • Oração de suplica – Essa é a oração que pedimos a Deus algo em favor de nossa salvação.  Podemos pedir a cura, libertação, que as portas se abram…
  • Oração de entrega – Essa é a oração que entregamos a Deus nossos fardos. A palavra do Senhor exorta: lançai sobre Ele toda a vossa preocupação, e Ele cuidará de vós ( 1 Pd 5,7).
  • Oração de adoração –  Esse é o estágio mais alto da oração, quando atravesso o limiar de nossa fé e somos absorvidos pela glória de Deus, Nesse estágio já não é necessário formular palavras, apenas saborear a presença.

A oração é a chave que abre as portas do céu. Se pedirmos, se batermos portas serão abertas, se procurar a Deus encontraremos… Tudo é possível pela força da oração.

O Senhor é meu pastor! “Características do bom Pastor e de suas ovelhas’

O Senhor para revelar seu modo de nos cuidar usou de muitas analogias, e uma das mais lindas é justamente a do pastor e suas ovelhas. Essa imagem perpassa o Antigo testamento como vemos em Ezequiel 34, no Salmo 23 e encontra seu apíce em Jesus que revela seu o bom pastor (João 10), aquele que da a vida por suas ovelhas.  Confira nessa meditação um estudo sobre: Características do bom Pastor e de suas ovelhas’

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