Fé e Oração – Pregação São João Crisostomo

Abrir os olhos é coisa de Deus, escutar atentamente é coisa nossa; a fé é simultaneamente obra divina e obra humana. (Homilias sobre os Atos dos Apóstolos, 35)

Deus chamou [os Magos] servindo-se daquilo que lhes era mais familiar e mostrou-lhes uma grande e maravilhosa estrela para que lhes chamasse a atenção pela sua própria grandeza e formosura […]. Enquanto os Magos estavam na Pérsia, não viam senão uma estrela; mas, depois que deixaram a sua pátria, viram o próprio Sol da justiça. (Homilias sobre São Mateus, 6, 3-6)

Quando digo a alguém: “Roga a Deus, pede-lhe, suplica-lhe”, responde-me: “Já pedi uma vez, duas, três, dez, vinte vezes, e nada recebi”. Não cesses, irmão, enquanto não tiveres recebido; a petição termina quando se recebe o que se pediu. Cessa quando tiveres alcançado; melhor ainda, nem então cesses. Persevera ainda. Enquanto não receberes, pede para conseguir; e quando tiveres recebido, dá graças. (Homilia sobre a rejeição da cananéia, 10)

A necessidade obriga-nos a rogar por nós mesmos, e a caridade fraterna a pedir pelos outros; mas é mais aceitável a Deus a oração recomendada pela caridade do que aquela que é motivada pela necessidade. (em Catena aurea, vol. I, pág. 354) (Homilias sobre a primeira Epístola aos Coríntios, 5, 7-8)

Na verdade, entras no coro dos anjos, és companheiro dos arcanjos e cantas junto dos serafins […]. Não fazes oração aos homens, mas a Deus. (Homilias sobre São Mateus, 19, 3) 

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