O que é o batismo no Espírito Santo?

O que é o batismo no Espírito Santo?

Texto de Tácito Coutinho (Tatá ) Estava matutando sobre a experiência do batismo no Espírito Santo, que é o objeto do “apostolado da Renovação Carismática” – D. Alberto TAVEIRA e que justifica sua presença na Igreja hoje. O batismo no Espírito é o que pode impulsionar a “cultura de Pentecostes, a única capaz de instaurar a ‘civilização do amor’” – S. JOÃO PAULO II.

Gostou confira esse ensino na íntegra…

1-O batismo no Espírito Santo é uma experiência de conversão.

(metanoia, mudança radical de mentalidade) e de vida nova. Não se trata de um conhecimento intelectual, ou uma devoção, mas sim de um sentido existencial: Jesus Cristo, e somente Nele encontramos nosso ser.

2-  O batismo no Espírito Santo é uma experiência de fé.   experiência de sentido ,radical   que fundamenta, ou dá um sentido radical (se torna raiz, fundamento) ao “ser” do indivíduo que “sofre” tal experiência a partir do dado crítico e é “subjetiva, pois é própria do indivíduo. Não se pode experimentar pelo outro, por isso ela é original em cada um” – Karl RHANER.

3-Embora a experiência do batismo no Espírito Santo seja subjetiva, possui sinais objetivos que autenticam tal experiência. Observando essa experiência durante esses anos todos, conclui que a emoção ou estado eufórico, embora possa acontecer, e de fato acontecem na maioria das vezes, seja uma garantia.

4-Penso que os sinais da autenticidade da experiência mais significativos seriam:

(a) uma profunda conversão caracterizada pela mudança da mentalidade e de vida; (b) um novo dinamismo espiritual, que se configura na vida no Espírito; (c) a busca sincera da vida de santidade; (d) Impulso testemunhal, martírio e missão, onde os carismas se manifestam; (e) vida fraterna, a experiência do Espírito implica numa vida comunitária, a “utopia evangélica” de não haver necessitado entre nós e testemunho do “vejam como se amam”, de Tertuliano.

5- A experiência do Espírito é comunicada, ao indivíduo ou grupo, por uma fé que dá testemunho do senhorio de Cristo pelo poder do Espírito – At 2,36. O testemunho provoca o impacto “compungindo os corações” – At 2,37 daqueles que “estão vendo e ouvindo”. De fato, foram atingidos em todo seu ser, sendo o “coração” a sede do “querer e decidir”, onde estão os “valores que contam”.

6- lembro-me de uma observação muito importante​ do Cardeal SUENENS, no Documento de Malines 1: “A experiência do Espírito Santo era a marca de um cristão. Por ela os cristãos se definiam pelo menos em parte em relação aos não-cristãos. Eles se consideravam representantes não de uma nova doutrina, mas sim “testemunhas” de uma nova realidade pelo poder do Espírito Santo. O Espírito era experiência real, de tal forma que não podiam negar sem negar que eram cristãos. Deve-se, pois, admitir que a experiência de fé seja inerente ao testemunho do Evangelho e omitindo-se essa dimensão na vida da Igreja, nós a empobreceríamos ao extremo”.

7-“Necessitamos de um novo Pentecostes!

Necessitamos sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo, que tem preenchido nossas vidas de “sentido”, de verdade e de amor, de alegria e de esperança! Não podemos ficar tranquilos em espera passiva em nossos templos, mas é imperativo ir em todas as direções para proclamar que o mal e a morte não tem a última palavra, que o amor é mais forte, que fomos libertos e salvos pela vitória pascal do Senhor da história, que Ele nos convoca na Igreja, e quer multiplicar o número de seus discípulos na construção de seu Reino em nosso Continente!” – DA 548.

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