A maldição da figueira: O perigo de vivermos um apostolado sem vida interior!

O perigo de vivermos um apostolado sem vida interior!

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confira esse ensino na integra.

Texto base: Mateus 21.18-19  A maldição da figueira.

De manhã cedo, voltando para a cidade, Jesus teve fome. Ao avistar uma figueira na beira do caminho, foi até lá, mas não achou nada, a não ser folhas. Disse então à figueira: “Nunca mais produzas fruto algum!” E, no mesmo instante, a figueira secou.

Jesus voltava de Betânia e teve fome.

O criador do universo, o Senhor de todas as coisas passa fome! perfeito Deus e também perfeito homem, de carne e osso, como tu, como eu. Jesus tinha trabalhado muito na véspera e, enquanto caminhava, sentiu fome, então movido por essa necessidade, dirige-se àquela figueira que, lá longe, mostra uma folhagem esplêndida. Relata-nos São Marcos que não era tempo de figos; mas Nosso Senhor aproxima-se para os colher, sabendo muito bem que nessa estação não os encontraria. E ao verificar a esterilidade da árvore com aquela aparência de fecundidade, com aquela abundância de folhas, ordena: Nunca jamais coma ninguém frutos de ti.

São palavras duras, sim! “Nunca mais produzas fruto algum!” Como ficariam os discípulos, sobretudo ao considerarem que era o próprio Deus que falava! Jesus amaldiçoa aquela árvore, porque encontrou só aparência de fecundidade.

Nesse texto o Senhor nos traz uma grande lição: Não podemos fazer de nossa religião uma hipocrisia (folhagem) como os fariseus e escribas, que aparentavam em seu exterior uma aparência de santidade, mas não tinham vida interior.

A respeito dos mesmos o Senhor exortou: Hipócritas! O profeta Isaías profetizou bem a vosso respeito: Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (Mateus 15,7-8)  .

Deste modo aprendemos que não há desculpas para a ineficácia espiritual no apostolado, se apresentamos uma grande folhagem por causa de nosso ministério, devemos ao mesmo tempo apresentar em abundância os frutos do Espírito.

Os frutos do Espírito manifestam em nós o caráter de Cristo, nos levam a viver a verdadeira santidade no amor, paz, alegria, bondade, mansidão, lealdade, domínio próprio… (veja Gl 5,22-23).

Talvez alguém diga: Não tenho conhecimentos suficientes… Não há desculpa! Ou afirme: É que a doença, é que o meu talento não é grande, é que as condições não são favoráveis, é que o ambiente… Também não valem essas desculpas! Ai de quem se enfeita com a folharada de um falso apostolado, ai de quem ostenta a frondosidade de uma aparente vida fecunda, sem tentativas sinceras de conseguir fruto!

Assim como Jesus se aproximou faminto olhando para figueira repleta de folhas e voltou faminto, assim as pessoas que veem a aparência de santidade em nosso apostolado se não estivermos cheios do Espírito Santo voltarão famintos de Deus se não dedicarmos em ter uma vida interior. Ninguém se alimentará com as suas obras desprovidas de seiva sobrenatural.

Peçamos ao Senhor que nos torne apóstolos de profunda vida interior, pois não faltam muitos na terra que, quando as pessoas se aproximam deles, só revelam folhas – grandes, reluzentes, lustrosas… Só folhagem, exclusivamente folhagem, e nada mais. E as almas olham para nós com a esperança de saciar a sua fome, que é fome da glória de Deus. Não é possível esquecer que contamos com todos os meios para isso: com a doutrina suficiente e com a graça do Senhor, apesar das nossas misérias.

Fomos chamados para dar frutos e frutos em abundância:

(João 15,16) Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará.

Fogo!

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