COMO SURGIU A PALAVRA EVANGELHO?

Por que os livros que falam de Jesus adquiriram o nome de Evangelho?

Antigamente a palavra Evangelho era usada para dar a boa noticia de uma vitória em casa do guerra. Aos poucos essa palavra ganhou uma dimensão mais ampla, sendo usada para revelar uma boa noticia.

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Naturalmente os primeiros pregadores de Cristo começaram a usar  esse termo “Evangelho” para falar da Pessoa de Jesus. Na boca dos mesmos a palavra Evangelho se tornou tão entranhada que se tornou o próprio Cristo  o Evangelho, a boa nova de Deus para o homem.

O CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO DA PALAVRA EVANGELHO

No tempo de Jesus o império Romano vivia em grande prosperidade, já não havia guerras e lugares a serem dominados, Roma havia ganhado quase todo o mundo. As famílias mais nobres começaram a adquirir muito poder e riqueza. Consequentemente as despesas inúteis das mesmas fez com que os mais pobres vivessem em extrema miséria. Nesse contexto aumentavam os escravos, aqueles que sustentavam com suas forças o trabalho duro e pesado no Império Romano.

Os escravos eram considerados objetos, um instrumento de prazer e serviço. Um escravo poderia ser morto sem que o dono fosse condenado a julgamento. Calcula-se que em Roma havia cerca de um escravo para cada dois homens livres e, em Alexandria havia 700.000 escravos para 1.000.000 de habitantes.

Não fica difícil de imaginar o que a pregação do Evangelho de Cristo causou nessa população que era tratada como animais, os apóstolos apresentavam uma religião ao qual não havia distinção de pessoas, todos era igual pelo Batismo se tornando filhos de Deus (veja João 1,12).

Uma mensagem que proclamava: (Gálatas 3,28) Não há mais judeu ou grego, escravo ou livre, homem ou mulher, pois todos vós sois um só, em Cristo Jesus. Não poderia ser vistas pelos mais pobres, as mulheres e escravos como um Evangelho, uma boa noticia!

Se é verdade que os mais pobres excluídos foram os primeiros a aceitar essa nova doutrina, ao mesmo tempo também é verdade que os mais nobres e cultos, também passaram a abraçar a nova doutrina. Tudo isso porque o Cristianismo apresentava-se como a única religião onde Deus se preocupava com o homem, amando-o e dando-lhe a sua maravilhosa graça.

A religião Romana  não passava de ritos e obrigações, excluía qualquer relacionamento com a divindade, ao ponto de ser exigido que era necessário pagar um alto funcionário do império para que oferece, em seu lugar, sacrifícios a um dos deuses a fim que tal deus não ficasse bravo ou castigasse.

Havia muitos deuses oficiais, ou seja reconhecidos e protegidos pelas leis Romanas: (Atenas, Júpiter, sua mulher Juno… Entretanto cada um poderia criar seu deus para cultuar inclusive homens. Oferecendo sacrifícios e ofertas afim que esse tal deus não o castigasse.

Nessa religião se predominava o medo, os mesmos estavam no céu e não era possível desenvolver um relacionamento pessoal com eles. Uma oposição total ao Evangelho pregado pelos Apóstolos onde o único Deus era apresentado como amor e não medo, e seu relacionamento não era distante, mas pessoal.

Essa nova doutrina além de libertar o homem do medo, representava também a vitória sobre o poder do mal e sobre o pior de todos os males a morte. Facilmente podemos compreender o impacto que essa maravilhosa noticia causou nos habitantes de todas as classes do império Romano, realmente o Evangelho de Jesus é uma boa nova.

Gostou? Confira a próxima meditação: Por que os fariseus e escribas não aceitam o Boa nova do Evangelho?  acesse o link: https://bit.ly/2uWC32y

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