Setembro Amarelo – Valorização da vida e Espiritualidade

Valorização a vida e a espiritualidade

Nesse mês de setembro estamos em campanha contra um fenômeno que pode atingir a todos: O suicídio.

O suicídio é a ultima tentativa que uma pessoa encontra para acabar com a dor, quase todas as pessoas que tentam se matar no mais profundo de sua existência, não queriam chegar a tamanho extremo e muitas mortes poderiam ser evitadas se de alguma forma houvesse uma intervenção.  A (OMS) a organização mundial da saúde revela que a cada 1 minuto 20 pessoas tentam se matar no mundo, em sua maioria jovens entre 15 e 34 anos de idade.  Se calar, não refletir sobre essa triste realidade é negar socorro aqueles que clamam por salvação.

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Existem vários fatores que podem levar uma pessoa ao suicídio, a depressão, o uso abusivo de drogas, uma decepção amorosa, divida financeira, a não aceitação de uma enfermidade, a rejeição ou incompreensão da família,  mas todos eles são gerados por um elemento, a filosofia da cultura de morte.

Um breve olhar em nossa sociedade contemporânea:

A vida humana esta sendo cada vez mais refletida como algo descartável, a sociedade esta cada vez mais tolerante as militâncias dessa cultura de morte que nos atinge como uma mancha de óleo não respeitando limites e espaços geográficos.

Hoje se luta pela legalização do aborto, eutanásia, pena de morte, drogas, ideologia de gênero, se mata por coisas superficiais, crianças e jovens são vitimas de jogos e desafios virtuais que tem como prêmio por um fim na vida humana.

Nossa sociedade esta cada vez mais doente estima-se que até 2030 quase todas as pessoas do mundo sofrerão de uma dessas três doenças: Depressão, stress, ansiedade.  Avançamos progressivamente nas áreas tecnológicas, mas regredimos bruscamente na qualidade de vida.

Vivemos uma inversão de valores, passamos a amar mais as coisas do que as pessoas, o ter se tornou mais importante que o ser, vivemos em uma sociedade individualista, consumista e materialista, em consequência dessa realidade o homem sofre de um grande vazio existencial.

O homem contemporâneo tem vivido um grande vazio, vazio que não se preenche por bens materiais, experiências ilícitas: festas, drogas, aventuras, sexo desregrado… Esse vazio só pode ser preenchido de duas formas: Um encontro com Deus e um encontro com em si mesmo.

A ESPIRITUALIDADE

A função da espiritualidade é nos levar para um caminho inverso, ao que essa sociedade doente tem pregado como saída. Hoje o homem tenta buscar esse preenchimento nas coisas exteriores: BELEZA, PODER, FAMA, DROGAS, BENS MATERIAIS… A espiritualidade propõe um caminho totalmente inverso, um desapego dessas mascara um caminho interior, de autoconhecimento e conhecimento de seu criador, aquele que conhece o seu coração!

 Não uma fuga da realidade de vida, mas um confronto, como diz o Salmista: Salmo 139.1 “sonda-me e me conheces”.

O que ele busca?

Uma tomada de decisão para mudar de vida, ele busca um amparo, um consolo, uma experiência de salvação.  Em muitos momentos de nossas vidas não sentimos forças para vencer nossas tribulações, nos faltará esperança, animo, motivação… É justamente nesse momento que a espiritualidade vem trazer uma resposta para essa problemática do vazio humano, nós não estamos sozinhos, existe um Deus que nos ama, que nos criou para felicidade.

Deus pode preencher esse vazio, nos retirando do fundo do poço, devolvendo a esperança, para reencontrarmos quem realmente somos, nossa identidade, vocação e missão.

Jesus veio ao mundo para dar ao homem uma possibilidade de vida plena, uma vida em abundancia, respeitando nossa liberdade Ele nos chama, nos convida a voltarmos ao seu coração para descobrirmos o quanto somos valiosos para Ele e se por acaso nesse caminho encontrarmos grandes imperfeições, fraquezas, sua graça nos bastará, como uma ancora, um porto seguro, para seguirmos viagem independente das tribulações.

(Isaias 41.10) Não tenhas medo, que eu estou contigo. Não te assustes, que sou o teu Deus. Eu te dou coragem,  sim, eu te ajudo. Sim, eu te seguro com minha mão vitoriosa.