“Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11,1).
O que mais vemos no Evangelho é Jesus rezando, além das orações comunitárias que os judeus realizavam no templo ao menos três vezes por dia, Jesus se retirava de madrugada para rezar (cf Lucas 6.12).
Percebemos claramente que Jesus não fazia nada sem antes abandonar a oração, o Senhor rezou antes de todas as suas ações e nada fez sem rezar.
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Ensina o Catecismo 2600:
O Evangelho segundo S. Lucas destaca a ação do Espirito Santo e o sentido da oração no ministério de Cristo. Antes de o Pai dar testemunho dele por ocasião do Batismo e da Transfiguração e antes de realizar por sua Paixão o plano de amor do Pai. Ora também antes dos momentos decisivos que darão inicio a missão dos Apóstolos: antes de escolher e chamar os Doze, antes que Pedro o confesse como “Cristo de Deus” e para que a fé do chefe dos Apóstolos não desfaleça na tentação. A oração de Jesus antes das ações salvificas que realiza a pedido do Pai e uma entrega, humilde e confiante, de sua vontade humana a vontade amorosa do Pai.
(cf Lucas 1,49; 2,19; 2,51; 3,21; 9,18-20, 28.48; 22,32.,41-44, 6,12,)
Percebemos claramente que Jesus não faz uma ação sem antes rezar, desejava ardentemente ser conduzido pelo Espírito Santo, e impelido por essa força do Espírito venceu as tentações do diabo e manifestou as obras do Pai. Esse total dependência gerou nos discípulos o desejo de também iniciar uma vida de oração profunda:
.”Estando em certo lugar, orando, ao terminar, um de se discípulos pediu-lhe: Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11,1).
Não e antes de tudo contemplando seu mestre a orar que o Discípulo de Cristo deseja orar? Pode então aprender a orar que o Mestre da oração.
Que possamos fazer essa experiência continua, contemplando a vida do Senhor nos Evangelhos e a cada ação pedindo sem cessar: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11,1).