A audácia filial – O diferencial da oração de Jesus

Jesus rezava com uma grande audácia, antes mesmo da graça acontecer já agradecia ao Pai por ter concedido o que pedia em oração. Mesmo diante de morte não duvidou da intervenção divina, quando Maria e Marta suplicaram a Ele por Lazaro que já estava morto havia dias.

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Tiraram então a Pedra. E Jesus levantando os olhos para o alto disse-lhe: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste! Eu sei que sempre me ouves, mas digo isto por causa da multidão em torno de mim por causa da multidão, para que creia que tu me enviaste”!  (João 11.41-42).

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Essa audácia tem sua essência em sua filiação divina, Ele sabe que o Pai o ouve, Ele confia no amor e na misericórdia divina e sabe que sua oração não ficará sem resposta. Em menor grau, mas em grande radicalidade vemos também Abraão não hesitando em sacrificar Isaac porque sabia que Deus iria ressuscita-lo se preciso fosse (cf Hb 11.19).

Por isso o Senhor nos ensina sobre o poder da oração realizado nessa audácia filial que tudo pode alcançar.

Nos ensina o Catecismo 2610:

“Tudo quanto suplicardes e pedirdes, crede que já recebestes” (Mc 11,24). “Tudo é possível para quem crê” (Mc 9,23), com uma fé “que não hesita”. Tal e a forca da oração. Se por um lado Jesus se entristece pela “falta de fé” de seus parentes (Mc 6,6) e pela “fraqueza na fé” de seus discípulos, por outro lado fica admirado com a “grande fé” do centurião romano e da cananeia.

Esses mesmos ousaram a pedir como filhos mesmos sendo pagãos, se por eles o Senhor fez maravilhas diante dos seus clamores, quando mais Jesus não fará por aqueles que Ele morreu em uma cruz para Salvar.

Somos chamados a orar com essa audácia filial, precisamos aproximar do trono da graça, certos de que o Pai nos ama e nunca deixará nossas orações no vazio.  Clamemos a Jesus que nos de essa audácia filial.

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