Sal da terra e luz do mundo (Mateus 5.13-14)

Estamos vivendo um ano importante para Evangelização da Igreja, a Igreja reflete sobre o protagonismo dos leigos na Evangelização do mundo contemporâneo, a Igreja sabe que em nosso tempo não consegue atingir toda a periferia nem todos os seguimentos sem a cooperação dos leigos que estão inseridos em todas as esferas da sociedade. Principalmente quando se trata de Evangelizar a juventude, quando o Papa Francisco em sua vinda ao Brasil em uma de suas homilias disse:

Qual é o melhor instrumento para Evangelizar um jovem? Um outro jovem! 

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Recentemente em uma pesquisa do fantástico sobre religião e juventude, foi revelado que 35% por jovens se declaram ateus ou descrentes, que decidiram abandonar a fé de seus país por verem a Igreja como uma instituição atrasada, uma oposição a liberdade de expressão.

Ao mesmo tempo vemos que os jovens estão cada vez mais vazios, o índice de suicídio entre os jovens  cresce assustadoramente, a cultura de morte se espalha e viraliza, legalização do aborto, drogas, pena de morte, homossexualismo….

Por isso somos exortados a refletir sobre nossa identidade e missão e esse texto que a Igreja nos manda refletir para esse ano é fantástico; Somos chamados e ser  SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO!

 “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? Não servirá para
mais nada, senão para ser jogado fora e pisado pelas pessoas. Vós sóis a luz do mundo. Uma cidade construída sobre a montanha não fica escondida. Não se acende uma lâmpada para
colocá-la debaixo de uma caixa, mas sim no candelabro, onde ela brilha para todos os que estão em casa.  Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas
obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.

Nesse texto Jesus usa uma forma alegórica para revelar a identidade de todo Cristão, somos chamados a ser: Sal da terra e luz do mundo!

A grande pergunta que fica é, o que afinal isso significa?

O sal para os judeus tinha três grandes finalidades: Dar sabor, conservar os alimentos, e também como remédio para tratar feridas. Para realizar essas três funções de maneira eficaz o mesmo não poderia de forma alguma ser adulterado, era necessário que o conservasse puro. Porque uma vez adulterado o mesmo não servia para mais nada. Quando Jesus usou esse exemplo no em sua pregação ele estava revelando qual é a identidade de todo Cristão, ser sal da terra e ser santo!

Mas aqui vem o desafio, ser Santo sem deixar de ser jovem!

Somos chamados a ser santos em nosso estado de vida, dando sabor a vida, sendo reserva moral em uma sociedade pervertida através do caráter e valores, sendo instrumento de cura para os excluídos, machucados no meio de tantos jovens que precisam ser sarados, santificados…

Só assim seremos luz do mundo, a função da luz é iluminar, indicar o caminho, trazer as claras o que esta nas trevas, ser testemunha da verdade custe o que custar.

Se perdemos a missão de ser sal (santos) e ser luz (testemunhas de cristo), perdemos o sentido de ser Igreja e só serviremos para ser pisados e ironizados pelos homens.

Urge uma volta a nossa identidade, para isso somos chamados a voltar a fonte, ao pentecostes!

Só o Espírito Santo pode nos salgar, curando, conservando, curando e iluminar para dar testemunho nesse mundo em trevas. Aleluia!

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