Tem algumas pessoas que quando morrerem vão precisar arrumar dois caixões, um para o corpo o outro para língua.  

O perigo da língua! Um dos primeiros elementos que deveríamos levar em conta para podermos discernir se realmente somos cheios do Espírito Santo é a língua, isso porque Jesus ensina que “a boca fala do que está cheio o coração”. 

Se você é uma pessoa que “não tem papas na língua” que “não leva desaforo pra casa” que “não aceita ficar por baixo” que “é sincero e o que tem que falar, fala mesmo, doa a quem doer” tenho uma pergunta a te fazer: Será que o Espírito de Deus habita em você? Deus não julga ninguém, e por que temos julgado? Aonde está o amor ao próximo? Onde que entra o versículo que Jesus disse para amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem? A compaixão, misericórdia?

O diabo se alegra com os maledicentes, pois os mesmos racham a comunidade!

confira esse estudo na íntegra, Deus vai falar sério com você!

A língua é tão perigosa que São Tiago fez sobre a mesma uma grande exposição…

“Todos nós tropeçamos em muitas coisas. Aquele que não peca no uso da língua é um homem perfeito, capaz de refrear também o corpo todo. Se pomos um freio na boca do cavalo para que nos obedeça, conseguimos controlar o seu corpo todo… Ora, também a língua é um fogo! É o universo da malícia! Está entre os nossos membros contaminando o corpo todo e pondo em chamas a roda da vida, sendo ela mesma inflamada pela geena!”  (Tiago 3,2;4;6)

Palavras fortes e duras, mas pare para pensar: Quem nunca se machucou com uma palavra? Quantos jovens até mesmo não se suicidaram por causa do Bullyng? Pois é, uma palavra pode tanto salvar uma pessoa como pode mandá-la diretamente para o inferno. Já viu algum caso de pessoas que saíram da comunidade por palavras mal ditas, por fofocas, disse-me-disse e etc?

São Tiago no mesmo texto fazendo uma alegoria sobre uma fonte diz: “Porventura a fonte faz jorrar, pelo mesmo orifício, água doce e água amarga? Exortando aqueles que com a linguá bendizem o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoa as pessoas, feitas à imagem de Deus.

Que grande contradição! Esse texto nos faz refletir: Que tipo de fonte temos sido? Será que estamos nos deixando contaminar por algo? Como pode uma pessoa evangelizar dizendo: Jesus te ama, mas por inveja, rejeição, soberba, falar mal dos outros pelas costas?

O diabo se alegra com os maledicentes, pois os mesmos racham a comunidade!

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Por isso devemos vigiar constantemente no que falamos, como falamos, com quem falamos e do que falamos para nossa língua não ser uma ferramenta útil pro diabo.

Nossa boca precisa ser canal de bênçãos, de profecia, tem que ser fonte de palavras doces, palavras de incentivo, palavras de ajuda, palavras de amor, palavras de apoio, palavras de fé, palavras de cura, diz o discípulo de Isaias: “Deu-me o SENHOR Deus uma língua habilidosa para que aos desanimados eu saiba ajudar com uma palavra. Toda manhã ele desperta meus ouvidos para que, como bom discípulo, eu preste atenção” (Isaías 50.4).

 Você é capaz de controlar o que sai da sua boca, basta querer!

A língua é um mal que deve ser vigiado por todos nós. Sabe qual o conselho que te dou: “Aquele que esta de pé tome cuidado para não cair (1 Cor 10.12), em outras palavras, toma conta da sua vida, para de cuidar da vida dos outros. Tem gente que fica olhando para o pecado dos outros e esquece de olhar para suas imperfeições. Tem algumas pessoas que quando morrerem vão precisar arrumar dois caixões, um para o corpo o outro para língua.

Por isso é dever de cada um temperar muito bem as palavras de sua boca. Se não vai abençoar, não fale! Se não vai ajudar, não fale! Se não for pra levantar uma pessoa, será mais útil o seu silêncio!

Para concluir essa exortação deixo um ensino de São João Maria Vianney a paz e um genuíno pentecostes!

“Creio que o pecado de maledicência encerra em si quase tudo o que há de pior. Sim, este pecado contém o veneno de todos os vícios, a baixeza das vaidades, o veneno do ciúmes, a aspereza da ira, o rancor do ódio e a desconsideração tão indigna num cristão… Com efeito, é a maledicência que semeia por toda parte a discórdia, a divisão, que gera a discórdia entre os amigos, que impede que os inimigos se reconciliem, que perturba a paz das famílias, que exaspera o irmão contra o irmão, o marido contra a mulher… Quantas famílias muito unidas que uma só palavra má transtornou, que não podem mais nem ver-se, nem falar-se. Quem é a causa disso? Somente a má língua do vizinho ou da vizinha… Sim, a língua de um maledicente envenena todas as ações boas e põe às claras todas as más. É ela que, tantas e tantas vezes, espalha sobre uma inteira família manchas que passam dos pais aos filhos, de uma geração à outra, e que jamais se apagarão. A língua maledicente chega a rebuscar nos túmulos dos mortos; remexe as cinzas daqueles pobres infelizes, fazendo reviver, isto é, reavivando seus defeitos que estavam sepultados com eles no túmulo” (São João Maria Vianney).

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